Cor do vinho: saiba o que ela representa e quais suas características


Cor do vinho: saiba o que ela representa e quais suas características

Já falamos aqui no blog que vinhos são o reflexo de como o homem interage com a natureza, e se fizermos uma análise mais minuciosa, podemos descrever o mundo dos vinhos conforme a biologia, onde a vida é separada em uma série de grupos diferentes, como: espécies, famílias, entre outros. Todos esses seres descendem de um ancestral comum e, a partir dele, desenvolveram características variadas. Entre eles, não podemos esquecer das uvas, as incríveis frutas que proporcionam aroma, sabor e, claro, a cor do vinho que você mais gosta de consumir.

A fruta utilizada na composição de um vinho é apenas um dos fatores que pode contribuir para o desenvolvimento de suas características, que o diferem entre tantas outras bebidas do mesmo grupo. O que poucos sabem, no entanto, é que a coloração da bebida diz muito sobre como ela realmente é.

A seguir, iremos descobrir todos os mistérios acerca da coloração dos vinhos e o que cada característica visual apresentada pelo produto pode nos dizer mesmo que ainda não tenhamos bebido o vinho de fato. Vamos lá? Boa leitura!

Quais são os fatores que interferem na cor do vinho?

A cor e o sabor dos vinhos, além de algumas outras características (como o seu corpo, o seu aroma e muitas mais) podem ser observadas por muitas frentes diferentes. Não entendeu ainda? Não tem problema! Ao longo de nossa conversa, essa frase fará muito mais sentido para você.

No entanto, a princípio, vamos fazer, juntos, um exercício de reflexão importante. Imagine que você está indo a uma feira para comprar as frutas necessárias para a sua semana. Como a escolha dos ingredientes é feita durante as suas compras?

É claro que as frutas não são pegas aleatoriamente e jogadas em sua sacola, certo? Há um processo minucioso que envolve essa escolha, que varia de acordo com o produto em questão e que tem como principal objetivo avaliar se ele está próprio para o consumo.

Dica: Como escolher os melhores vinhos?

Na maioria das vezes, ao escolhermos uma fruta, podemos tocá-la e observar a sua estrutura física e textura; a integridade física do alimento também é um ponto crucial de observação; ao cheirá-la, podemos obter informações importantes sobre o seu estado e, por fim, temos a coloração de sua casca, que nos diz muito sobre o estágio de maturação em que ela se encontra.

Embora muito diferentes, esses fatores podem ser utilizados para nos trazer informações um sobre os outros. Por exemplo: ao sentirmos o cheiro de uma fruta, é possível fazer boas predições sobre a cor que ela está atualmente. Ao observarmos a sua coloração, conseguimos imaginar como está o seu sabor, e assim por diante. Ao final, percebemos que o conjunto da obra é sempre mais importante. 

Por isso, podemos afirmar que ao observarmos atentamente a cor de um vinho, conseguimos ter uma boa noção de como está o seu aroma e o sabor. E, com uma série de observações simultâneas, conseguimos informações importantíssimas sobre a bebida que está a nossa frente. Podemos, então, avaliá-la por outros métodos além do paladar.

Mas, afinal, o que faz com que a coloração do vinho mude de garrafa para garrafa? A seguir, e também ao longo do bate-papo, discutiremos alguns dos pontos que interferem nesse fator. São eles:

Calma! Sabemos que são muitos assuntos, mas tudo ficará esclarecido mais à frente.

Por que e como analisar a cor do vinho?

Como vimos no tópico anterior, a avaliação de um vinho tem muitas etapas diferentes: observar sua cor, seu aroma, seu sabor, entre outros tantos fatores. Conhecer todos esses detalhes é fundamental para que possamos, enfim, fazer uma degustação completa e adequada dessa bebida tão curiosa.

Durante a degustação, uma série de etapas podem ser feitas. Assim a bebida será explorada em seu máximo e devidamente aproveitada pelo degustador. Os passos, em geral, são:

  • análise visual;
  • análise olfativa;
  • análise gustativa.

As análises olfativa e gustativa, como os próprios nomes já nos indicam, têm relação com o ato de cheirar e provar a bebida. Como podemos observar, o paladar é o último sentido a ser estimulado na degustação e, claro, isso não ocorre de maneira aleatória.

Confira o guia completo sobre os principais tipos de uvas utilizados para a produção de vinhos ao redor do mundo.
Guia prático: conheça os principais tipos de uvas usados na produção de vinhos

Ao provarmos o vinho após estimularmos os outros sentidos (no caso, a visão e o olfato), “potencializamos” o paladar de forma mais abrangente. Nosso cérebro vai, pouco a pouco, se preparando para as sensações que estão por vir e assim, aproveitamos o sabor de maneira bem mais imersiva. Lembrando que, quando colocamos o vinho na boca, usamos outros sentidos além do paladar, onde podemos perceber as sensações táteis proporcionadas pelo líquido, como corpo, textura, temperatura, picância e outras tantas. Degustar vinhos é mesmo fantástico!

A análise visual, tema de nossa conversa de hoje, é um dos momentos mais complexos da degustação. E, nele, a cor tem um papel extremamente importante! A seguir, discutiremos melhor esse aspecto.

O primeiro passo é garantir que a degustação seja feita em um ambiente claro e iluminado. Assim, é possível captar as nuances com melhor clareza. O ponto que deve ser observado logo "de cara" é a coloração do vinho, que nos dará uma série de informações a respeito de suas características mais marcantes.

Em seguida, podemos inclinar a taça sob uma superfície branca, seja uma toalha ou mesmo uma folha de papel. Com isso, é possível identificar a presença de cristais ou de turbidez na bebida, que deve ser limpa, clara e sem resíduos, indicando que o produto está apto para o consumo. 

Assim, podemos dizer que a análise visual nos dará indícios do que encontraremos nas próximas etapas, mas fique sabendo que bons degustadores não tomas decisões impensadas, por isso todas as etapas são importante e, por vezes, o que a visão nos diz pode não condizer com os outros aspectos. 

O que determina a cor do vinho?

No início de nossa conversa, já discutimos alguns dos aspectos que interferem diretamente na cor do vinho que levamos à nossa mesa. Agora, no entanto, chegou o momento de destrincharmos cada uma das informações para que você fique melhor informado sobre esse tema. Vamos lá?

Os fatores que mais contribuem para as características da cor de cada vinho são:

A cor da uva

Antes de tudo, devemos lembrar que existem as uvas são separadas em duas famílias, as brancas e as tintas. No primeiro caso, como a matéria-prima não possui cor tinta na casca, nem na polpa, o vinho resultante sempre será branco. É válido salientar que, embora sejam chamados assim, vinhos brancos possuem uma coloração amarelada, migrando desde o amarelo esverdeado até o amarelo âmbar

Aqui deixamos alguns exemplos de uvas brancas extremamente saborosas: ChardonnaySauvignon BlancRiesling

No caso das uvas tintas, em sua maioria, a coloração está restrita somente a casca das frutas, sendo a polpa e o suco completamente transparentes. É por isso que falamos que uvas tintas são muito versáteis, onde podemos elaborar vinhos brancos, rosés e tintos apenas controlando o tempo de contato entre líquido e cascas

Quer conhecer mais sobre uvas tintas, acompanhe os posts sobre Cabernet SauvignonMerlot e Pinot Noir

Dica: Conheça os 6 principais benefícios da uva para a sua saúde

A espessura da casca das uvas

Outro ponto importante quando falamos da cor dos vinhos é a espessura da casca das frutas, podendo também ser chamadas de pele ou película. Algumas uvas possuem a casca mais espessa (isso pode ser facilmente percebido ao comprarmos uvas no mercado, por exemplo) e isso é um importante fator contribuinte para o resultado final. Cascas mais grossas possuem a tendência de concentrar mais compostos corantes. 

O processo de elaboração do vinho

Como citado anteriormente, o tempo de contato com as cascas das uvas será determinante para a coloração final do vinho. Contudo, estudos mostram que no máximo 8 dias em processo de maceração (contato entre sólidos e líquidos) já será suficiente para extrair a maior parte das antocianinas, composto que conferem cor aos nossos amados vinhos. Outro fator que modifica a coloração dos vinhos é a temperatura de fermentação, quanto mais alta, maior será a extração.

O ponto de maturação da matéria-prima

Sabemos que um grande vinho "nasce" no vinhedo, onde o clima também pode contribuir para a coloração do vinho. E não é só isso: outros fatores, como o solo (e seu pH e nutrientes ali dispostos) também são muito importantes. A isso, damos o nome de terroir, um conceito específico para produtos originados da terra, fazendo com que as característica de cada produtos sejam distintas e únicas

Um bom exemplo disso são as videiras cultivadas em regiões com clima mais frio durante a época da maturação dos frutos (verão), concentrando menos cor nos frutos. em comparação à regiões quentes e com verões longos, há uma tendência que as uvas acumulem mais cor. 

Os blends de cada exemplar

Blend é o nome dado aos vinhos de corte, ou seja, aqueles que utilizam mais de uma uva em sua composição. De certo modo (para fins puramente didáticos), eles podem ser considerados como uma mistura, ainda que o processo de fabricação desse tipo de bebida seja bastante complexo e vá muito além de misturar dois tipos em uma mesma garrafa.

A utilização de frutas variadas conferirá aos vinhos características muito diferentes e, portanto, os blends são outra origem importante das mudanças de cores entre as bebidas. Para saber se o seu vinho é um blend, preste sempre uma atenção especial ao rótulo e a embalagem, que trazem informações preciosas sobre o produto.

A idade do vinho em questão

Outro ponto importante para a definição da cor do vinho é a sua idade. Os que maturam por mais ou menos tempo apresentam colorações diferentes entre si, dependendo de uma série de fatores. Os tintos, por exemplo, tendem a perder cor com o passar do tempo, ao contrário dos brancos, cuja coloração se intensifica a medida que o tempo passa.

Além da idade, a oxidação da bebida também traz consequência para a sua coloração. Normalmente, ela fica levemente alaranjada, o que pode indicar que o vinho está inapto para o consumo. Mais à frente discutiremos o tópico de produtos estragados. 

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A quantidade de taninos nos diferentes vinhos

Os taninos são uma importante característica das uvas, responsáveis tanto por alterações no sabor quanto na coloração do vinho produzido a partir delas. Ele é, em poucas palavras, um mecanismo de defesa da videira, que afastam os predadores devido ao sabor tipicamente desagradável.

No vinho, apesar de perder o seu amargor, os taninos preservam a sensação de adstringência. É por conta deles que algumas bebidas “amarram” a boca ao serem degustadas. Frutas com taninos fortes também, por consequência, produzem versões com colorações mais acentuadas no geral.

Qual é a cor do vinho tinto e por que ela ocorre?

Agora, chegou o momento de falarmos sobre a coloração dos principais tipos de vinho! A seguir, discutiremos as particularidades da cor do vinho tinto, uma das variedades mais populares da bebida em todo o planeta. Vamos lá?

Para muitas pessoas, o vinho tinto é puramente vermelho. No entanto, os que têm um olhar mais analítico conseguem identificar diferentes nuances na coloração dessa bebida. Algumas têm um tom muito fechado, quase amarronzado, enquanto outros já apresentam tons voltados para o laranja.

A cor alaranjada, por exemplo, indica vinhos mais envelhecidos, seja por longos processos de maturação ou pela idade avançada da bebida. Já os vinhos tintos mais jovens e de taninos fortes normalmente têm um tom de vermelho voltado para o roxo (como as flores violeta), com reflexos bem característicos.

Outro tipo de vinho jovem, mas dessa vez com taninos mais suaves, são os de coloração mais rubi (como os sapatos da personagem Dorothy, em O Mágico de Oz). Os vinhos vermelho granada (coloração tipicamente vermelha e forte, como o sangue) são aqueles que se encontram no ponto ótimo de maturação, ou seja, que estão perfeitos para serem consumidos.

A seguir, confira alguns dos vinhos mais populares e as características de suas cores:

  • Pinot Noir: cor bastante clara, especialmente em comparação com outros vinhos tintos;

  • Cabernet Sauvignon: tem uma coloração rubi intensa, que conversa muito bem com as características de seu sabor acentuado;

  • Tempranillo: conta com uma cor mais alaranjada, que mostra a sua leveza e personalidade;

  • Shiraz: intenso, os vinhos produzidos com essas uvas têm várias nuances arroxeadas em seus reflexos, como mencionamos pouco acima.

Dica: Tipos de uvas: tudo o que você precisa saber

Qual é a cor do vinho branco e por que ela ocorre?

Agora, chegou o momento de falarmos mais especificamente sobre a coloração do vinho branco, uma das variedades mais apreciadas em todo o mundo. Tudo pronto, então? Vamos lá!

Em primeiro lugar, precisamos ressaltar que nem sempre os vinhos brancos têm a sua origem exclusivamente a partir de uvas do tipo verde. Um bom exemplo são as frutas da variedade Pinot Noir, que são comumente utilizadas na produção de espumantes.

O que definirá realmente a cor do vinho branco é a pouca exposição da bebida às cascas da uva. No caso de frutas verdes, esse contato prolongado trará diferenciações nas nuances do vinho, como veremos mais a seguir.

As cores dos vinhos brancos podem ir desde um amarelado de tom de palha (muito comum em bebidas mais refrescantes) para nuances esverdeadas. Quanto mais intensa a cor, mais provável é que esse vinho seja mais antigo e tenha envelhecido em barris de carvalho, sendo mais encorpados e marcantes.

A seguir, veremos algumas das nuances mais comuns nesse vinho, que nem sempre são facilmente identificadas:

  • amarelo âmbar (tonalidade meio alaranjada): é muito comum em bebidas bem adocicadas;

  • amarelho cor de palha: tonalidade definida pelo frescor do vinho, que normalmente acompanha bebidas jovens ou da variedade Sauvignon Blanc;

  • amarelo-esverdeado: caracteriza os vinhos mais jovens de todos, que normalmente são bem ácidos e cítricos;

  • amarelo cor de ouro: são os vinhos mais maduros, ou seja, mais antigos e que normalmente envelheceram em barris de carvalho (bastante comum em vinhos Chardonnay).

Qual é a cor do vinho rosé e por que ela ocorre?

vinho rosé é uma ocorrência bastante peculiar na vinicultura. Ele é produzido por meio de variadas técnicas de fermentação e extração de pigmentos das uvas utilizados, além de processos específicos que são feitos exclusivamente com essa bebida.

No Brasil, a popularidade desse vinho ainda está em construção, mas em muitos países europeus (especialmente aqueles com uma cozinha fortemente mediterrânea, com muitos sabores e nuances) eles são verdadeiros queridinhos gastronômicos. A sua coloração pode ter muitos tons diferentes, que vão desde um leve alaranjado até rosas mais intensos e arroxeados.

Além dessas tonalidades, a variedade de frutas utilizadas faz com que os vinhos rosé tenham cores que podem ir desde tons parecidos com a manga e o pêssego até o melão, ou seja, uma tonalidade mais voltada para o amarelo. Cada cor desse largo espectro traz características únicas ao sabor.

De modo geral, os vinhos rosé são muito frescos, leves e com uma acidez bastante acentuada. Isso os torna perfeitos para harmonização com peixes e carnes brancas, além de sobremesas variadas.

Vinhos de coloração salmão, por exemplo, são normalmente oriundos de uvas como Cabernet Sauvignon e Tempranillo. Já os de Merlot são de um tom rosa mais vivo e os de Pinot Noir apresentam uma coloração voltada para o laranja. Conhecer tais nuances pode ajudá-lo a harmonizar corretamente!

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Há vinhos de colorações diferentes e inusitadas?

Já deu para perceber que a coloração de um vinho diz muito sobre a sua história, não é? Porém, afinal: os tons observados nessa bebida variam apenas das nuances amarelas para o vermelho intenso, ou há opções de cores consideradas inusitadas?

A resposta para essa pergunta é bastante simples: sim! Há uma série de alternativas de vinhos de cores diferentes para degustar e viver novas experiências gastronômicas! Há, por exemplo, bebidas de colorações bastante inusitadas, como o verde, o azul, o rosa-choque e até mesmo o preto.

A maioria dessas variações teve origem na Espanha, que criou uma inovação bastante curiosa na produção vinícola. Os vinhos azuis foram os pioneiros e foram criados a partir da fermentação natural das uvas e da posterior adição de dois pigmentos naturais. Um deles, inclusive, foi feito a partir da casca das próprias frutas utilizadas na produção.

Já os vinhos negros não são especificamente pretos, o que caracteriza a ausência completa de cores. No entanto, eles têm uma coloração tão intensa e escura que parecem ser completamente sem coloração. A uva mais utilizada em sua produção é a Saperavi, que tem pigmentos extremamente escuros e com uma força muito grande.

Descobrir esses vinhos e prová-los é uma experiência única. Afinal, as cores diferentes costumam nos “confundir” na degustação, brincando com nossos sentidos, o que faz com que esse seja um momento muito particular e diferente na vida daqueles que apreciam essa bebida.

Dica: Tudo sobre vinhos: conheça os tipos de rolhas e seus efeitos

Como é a cor do vinho estragado e como identificá-la corretamente?

Infelizmente, os vinhos também estragam. Problemas com o armazenamento da bebida são fortes candidatos a prejudicar a qualidade dos produtos, como veremos melhor a seguir.

Além do sabor característico (que pode ficar bem avinagrado ou ácido demais) e dos aromas (incluindo o da rolha, que deve estar íntegra e livre de mofos), a coloração é outro fator que pode nos mostrar que o vinho oxidou ou estragou completamente.

A cor laranja, por exemplo, é um bom indicativo de que algo está errado. No entanto, não se assuste: nem sempre um vinho alaranjado estará estragado. Como vimos anteriormente, bebidas da variedade tinta podem apresentar essa coloração quando estão bem maduros.

O alaranjado, no entanto, precisa ser um alerta quando falamos sobre uma bebida jovem e fresca, ou seja, que não teve tempo suficiente para perder a sua coloração ao longo dos anos. Fique ligado!

Outras características visuais que podem indicar um vinho estragado são a turbidez (ou seja, falta de limpidez na bebida, observada ao movermos a taça lentamente) e a presença de partículas.

Como podemos observar, há uma grande variedade de fatores que interferem na cor do vinho. Por isso, conhecê-los e aprender a identificar as nuances dessa característica é fundamental para sabermos como escolher bebidas de altíssima qualidade para compor a nossa coleção. E ainda, associar cores, sabores e aromas pode ser um grande ponto a favor da harmonização dessa bebida!

Já que estamos falando sobre a harmonização, que tal você saber ainda mais sobre esse tema importante e fundamental para quem gosta de vinhos? Confira, então, nosso e-book especial sobre o tema: o Manual gastronômico: tudo o que você precisa saber sobre harmonização de vinhos. Faça o download gratuitamente e fique craque nesse assunto!

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Por
04/08/2020

Enólogo, Sommelier e Embaixador da Marca.


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