Saiba tudo sobre os vinhos portugueses


Saiba tudo sobre os vinhos portugueses

Nos últimos anos, Portugal vem passando por um processo de renovação sem precedentes. Seja no âmbito socioeconômico, nas artes ou na gastronomia lusitana, o fato é que nossos amigos do outro lado do Atlântico estão mais uma vez atraindo os olhares do mundo.

Prova disso é que cada vez mais pessoas estão buscando residência em Portugal, não só brasileiros, mas dos quatro cantos do mundo, e mesmo celebridades da cultura pop, como Madonna, procuram, nos arredores de Lisboa, um local ao mesmo tempo tranquilo e com bastante vida cultural.

E os vinhos portugueses estão pegando carona nesse renascimento econômico e cultural. Apesar de sempre terem tido seus fãs ao redor do mundo, os fermentados do país pertencente a Península Ibérica voltam a ganhar destaque no cenário da enologia mundial.

Seguindo essa nova valorização dos rótulos portugueses, preparamos para você um material completo, com tudo o que precisa saber sobre eles: desde o cultivo até as particularidades dos mais variados terroirs. Acompanhe-nos!

Afinal, como Portugal descobriu sua vocação enológica?

Originalmente ocupado por povos galegos de origem celta, o território que hoje conhecemos como Portugal começou a ser incorporado ao então Império Romano durante a Segunda Guerra Púnica, entre 218 e 201 antes de Cristo.

Foi justamente essa expansão romana rumo à península ibérica que levou para a região, entre outras coisas, a prática de beber e, consequentemente, elaborar vinhos. Entretanto, apesar dessa tradição ancestral no cultivo das uvas para produção da bebida, foi apenas muito recentemente que Portugal viu uma verdadeira revolução na sua vitivinicultura.

Em 1986, Portugal entra na então chamada Comunidade Econômica Europeia, que mais tarde viraria a União Europeia. Seu ingresso nesse grande bloco econômico atraiu investidores de toda a Europa, o que possibilitou a modernização das técnicas de cultivo das vinhas e a modernização das vinícolas.

Houve também um grande investimento na formação dos enólogos, unindo à tradição portuguesa toda a expertise dos maiores especialistas do mundo, possibilitando que o restante do planeta conhecesse os vinhos portugueses para muito além do Porto e do Madeira.

Esse investimento maciço em tecnologia e conhecimento foi o grande responsável por colocar os vinhos portugueses entre os melhores do mundo. Segundo a ViniPortugal (Associação Interprofissional do Setor Vitivinícola), o país ocupa a 12ª colocação no ranking mundial de produtores, tendo cerca de 45% da sua produção exportada para países em todo o mundo, inclusive o Brasil.

Dica: 5 fatos sobre os vinhos portugueses que você precisa saber

Quais as uvas mais cultivadas e qual a mais emblemática do país?

Uma das coisas que logo chama a atenção de quem vai se aventurar pelos vinhos portugueses é que eles usualmente não divulgam as castas das uvas utilizadas, mas sim pela região produtora. Essa tradição surge, entre outros fatores, da presença de um mesmo varietal em diferentes localidades, como a Touriga Nacional, amplamente cultivada no Douro e no Dão.

Somado a isso, os mais de 250 tipos de uvas autóctones e o fato de que a maioria dos vinhos portugueses são compostos por várias castas (denominados como corte), faz com que percebamos que realmente não faz muito sentido nomear os fermentados locais pelo nome das frutas.

Obviamente, alguns produtores portugueses ao longo da história escolheram investir em uvas estrangeiras, como Chardonnay, Cabernet Sauvignon e Syrah, seja por acreditar no potencial excepcional dessas castas, seja para conferir maior prestígio aos seus blends no cenário internacional.

De dentro desse leque de mais de 250 uvas nativas, algumas, obviamente, se destacam pela qualidade excepcional. Entre as castas brancas, Fernão Pires, Alvarinho, Encruzado e Arinto se destacam, produzindo vinhos leves e de boa acidez, ligeiramente frisantes e com ricos aromas florais, caracterizando bebidas bastante refrescantes. Quanto aos varietais tintos, Castelão, Baga, Trincadeira e Touriga Franca ganham evidência no mercado.

A Touriga Nacional

Não poderíamos deixar de mencionar a famosa Touriga Nacional, uva emblemática de Portugal e considerada símbolo da viticultura local. Sua origem remonta à região de Dão, mas já há muito tempo é cultivada em praticamente todo o território nacional, do Alentejo ao Douro.

Recentemente, devido ao grande sucesso dos vinhos portugueses no mercado mundial, a Touriga Nacional já é cultivada em outros países, como Austrália, Chile, Estados Unidos, Espanha e África do Sul.

A casta era muito popular no início do século XIX, chegando a ser cultivada em 90% dos vinhedos da região de Dão. Já no século XX, porém, muitos produtores trocaram o cultivo de Touriga Nacional por outros varietais que apresentavam maior produtividade, voltando a valorizar a uva nativa apenas no final dos anos 1990.

A Touriga Nacional é uma uva bastante versátil, proporcionando grande diversidade de vinhos, desde espumantes e tintos finos até o clássico Porto, todos bastante elegantes. Como regra, em quase sua totalidade apresenta boa concentração de cor e aromas florais distintos. Caracterizado por taninos macios, estrutura na medida certa, sabores intensos e elevada complexidade.

Os vinhos resultantes dessa uva possuem excelente potencial de guarda e costumam envelhecer em garrafa de forma harmoniosa.

Confira no banner abaixo os principais tipos de uvas utilizados para a produção de vinhos ao redor do mundo.
Conheça os principais tipos de uvas usados na produção de vinhos

Como é o Terroir português?

Entendendo Terroir

O conceito de terroir é muito importante quando falamos sobre produtos de alta gastronomia em geral. O termo vem do francês e, de forma superficial, pode ser traduzido como território.

Quando falamos sobre o mundo da gastronomia, por vezes, o terroir ganha um significado inteiramente novo. Muito além do território, ele designa o conjunto de todos os fatores que compõem um lugar e que determinam, direta ou indiretamente, a qualidade final dos produtos.

Assim, clima, tipos de solo, variações de temperatura, fauna, flora, microorganismos presentes na atmosfera, altitude, umidade relativa do ar e mesmo elementos de interferência humana, como técnicas de cultivo e elementos culturais comporão o conceito de Terroir.

Pensemos, por exemplo, nos emblemáticos queijos de Minas Gerais. Cada um deles é produzido segundo padrões muito específicos que determinam não só as técnicas utilizadas, mas também o local. Assim, para que um queijo seja de fato um Canastra, ele deve não apenas ser produzido de acordo com as técnicas necessárias, mas também no local necessário, do contrário não estará apto a representar àquele terroir específico.

Essa mesma dinâmica se aplica a outros produtos icônicos, como o presunto de Parma, o queijo Parmigiano Reggiano e os azeites e vinhos portugueses.

O território português

O território português se divide em 14 regiões vinícolas, as quais podem ser agrupadas em 3 grandes setores: Norte, Sul e Centro. Ao Norte encontramos as regiões do Vinho Verde, Porto, Douro, Trás-os-Montes, Varosa e Távora. No Centro encontramos Dão, Lisboa, Tejo, Beira Interior e Bairrada. Finalmente, no Sul temos Alentejo, Algarve, Madeira, Açores e a península de Setúbal.

Ao Norte do Rio Tejo, a topografia é bastante montanhosa, chegando mesmo a alcançar mais de 2.000 metros de altitude na Serra da Estrela, enquanto que ao Sul do Tejo o nível do solo é mais baixo, raramente alcançando 500 metros.

Em sua composição, o solo apresenta granito, xisto e pedra calcária, com clima continental e problemas constantes com secas na fronteira com a Espanha. Ao longo do litoral, pedra calcária, argila e areia são elementos mais comuns no solo e o clima é caracterizado por fortes chuvas, devido a forte influência do Atlântico.

Em Lisboa, a temperatura média em julho é de 22,5°C, com uma média anual de chuvas de 670 mm. No Douro, por outro lado, as temperaturas na mesma época do ano apresentam média de 21,3°C, com média pluviométrica anual de 1.130 mm. Essa grande amplitude climática é um fator de peso que permite o desenvolvimento de estilos diferentes de vinho mesmo em um território relativamente pequeno.

Abaixo, veremos em maiores detalhes algumas das regiões vinícolas mais importantes de Portugal.

Dica: Conheça as principais regiões vinícolas de Portugal

Região do Vinho Verde

Localizada no extremo norte de Portugal, a região do Vinho Verde é a maior denominação de origem controlada de todo o país, com mais de 34 mil hectares destinados às vinhas.

Possui solo muito fértil, com frequentes chuvas, temperaturas amenas e paisagem predominantemente verde e úmida, e estende-se pela costa do Atlântico desde o rio Minho até Porto, onde dá lugar à região do Douro.

Os vinhos brancos produzidos aqui costumam ser bastante aromáticos e refrescantes, e nos últimos anos os produtores têm investido em espumantes de qualidade.

As uvas mais utilizadas aqui são Avesso, Loureiro, Azal, Alvarinho, Trajadura e Arinto, também chamada de Pedernã.

Douro

Também localizada ao norte, a região do Douro foi reconhecida pela UNESCO como patrimônio da humanidade. É uma das áreas mais secas de Portugal: a presença de montanhas altas protege o Douro da influência do mar, resultando em um clima árido com invernos muito frios e verões quentes e secos.

Foi aqui que, na década de 1950, foi produzido o incomparável Barca Velha, por Fernando Nicolau de Almeida, colocando a região no mapa mundial dos vinhos tintos de qualidade.

Na década de 1980, seu filho, João Nicolau, fez testes com diversas castas, selecionando aquelas que mais se adaptavam ao terroir local. Em 1992, João Nicolau faria jus ao legado do pai e produziria o igualmente celebrado Duas Quintas, eleito o melhor tinto ibérico.

Entretanto, provavelmente a região do Douro seja mais conhecida por ser o berço do vinho do Porto, o rótulo fortificado mais conhecido do mundo e que, durante muito tempo, foi o único produzido em todo o território.

Alentejo

Apesar de ter começado a elaborar vinhos tardiamente quando comparado às demais regiões de Portugal, o Alentejo hoje se destaca com a produção mais consistente do país, fermentando os lusitanos de maior qualidade média.

O clima aqui é quente e bastante seco, o que favorece o pleno amadurecimento dos frutos, resultando em bebidas equilibradas e harmônicas, com boa presença de fruta.

classificação de vinhos produzidos aqui abrange três categorias: Vinho de Mesa, Vinho Regional Alentejano e Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada, sendo os primeiros os mais simples e os últimos mais complexos.

Ilha da Madeira

A Ilha da Madeira está localizada ao sul de Portugal. Possui terreno montanhoso, fértil solo vulcânico e clima temperado, sem alterações extremas ao longo do ano, características ideais para o cultivo das videiras.

Assim como o Porto, também o fermentado produzido na Ilha da Madeira é um vinho fortificado, embora as técnicas utilizadas possam divergir ligeiramente. Embora ambos sejam originados através da adição de aguardente de vinho no processo de fermentação, no vinho Madeira essa adição pode ser feita tanto no início da fermentação, quanto próximo ao fim. Observando que quanto mais tarde ocorrer a adição, mais seca será a bebida final.

Além disso, é comum que os barris de vinho Madeira passem por um processo chamado de estufagem. Esse processo consiste em expor os barris a um breve período a um ambiente mais quente, a fim de tornar a bebida mais resistente à ação do tempo.

Hoje, as castas mais cultivadas na Ilha da Madeira são Tinta Negra, Malvasia, Boal, Verdelho e Sercial.

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Como os vinhos portugueses são elaborados?

Como existem muitas vinícolas familiares em Portugal, você pode fazer uma visita de enoturismo e conhecer de perto todos os processos que envolvem a concepção de alguns dos melhores vinhos da Europa.

Como sabemos, a plantação das uvas depende muito de fatores como exposição à luz solar, incidência de chuvas, clima e altitude da região. Além disso, é importante também monitorar o amadurecimento das frutas, avaliando frequentemente os níveis de açúcar e a acidez da fruta, além de proteger as videiras de pragas e insetos.

Após a vindima (colheita dos bagos) e o transporte cuidadoso dos frutos para a adega, têm início os processos que resultarão na bebida de Baco. Esses processos diferem dependendo se queremos produzir vinhos brancos ou tintos.

Elaboração dos vinhos tintos

Uma vez que cheguem à adega, as uvas passam por uma desengaçadeira (máquina que separa as bagas do cacho), podendo ou não ser previamente amassadas, seja com o uso de máquina ou por meio da tradicional pisa.

O tinto é um vinho de maceração, em que a fermentação alcoólica deve acontecer na presença das cascas da fruta. Dessa forma o mosto pode absorver compostos aromáticos, elementos corantes e taninos.

Sendo assim, o vinho desenvolve uma melhor estrutura, maior intensidade de cor, elevando o índice de polifenóis (substância antioxidante responsável por muitos dos benefícios do vinho). No final das contas, temos um fermentado com melhores condições de conservação e que apresenta melhor qualidade final, na maioria dos casos. 

Elaboração dos vinhos brancos

Quando nos referimos aos vinhos brancos, seu processo é contrário ao dos tintos. Inicia-se com a separação das partes sólidas do mosto logo no início, por meio de um processo chamado de prensagem. Aqui, assim que as uvas chegam a vinícola, procede-se ao esmagamento das mesmas, recorrendo a um esmagador de rolos (mais agressivo) ou a uma prensa pneumática (mais delicada).

Depois disso, o mosto é submetido a um processo de decantação estática no qual se deixam sedimentar as substâncias sólidas mais pesadas (resíduos da polpa). O mosto é, então, transferido para outro recipiente, no qual ocorrerá a fermentação alcoólica.

Você já deve ter percebido que os vinhos brancos não possuem taninos, ou pelo menos em grande quantidade, pois os elementos que produzem a sensação de adstringência na boca estão presentes, em sua maioria, nos compostos sólidos, como cascas e sementes. 

Dica: Vinhos fortificados: saiba o que são e conheça suas características

Fermentação alcoólica

Para que o suco das uvas, conhecido como mosto, seja transformado em vinho, ocorrerá um processo muito importante, denominado como fermentação alcoólica. De maneira objetiva, esta etapa ocorre pela ação das leveduras, fungos que podem ser naturais da fruta, bem como adicionados. 

Essas leveduras são responsáveis por transformar o açúcar em álcool e gás carbônico, em um processo muito semelhante ao que acontece na confecção de outros fermentados, como a cerveja, e mesmo na fermentação da massa de pão.

Você já reparou como as cascas das uvas geralmente são esbranquiçadas e opacas? Essa aparência é resultado da presença de uma cera protetora, chamada pruína. É nesta camada que a maior parte das leveduras se depositam, sendo estas conhecidas como autóctones, silvestres ou, simplesmente, naturais.

Entretanto, as leveduras, assim como as uvas, apresentam diversas cepas, que variam de uma região para outra e produzem resultados diferentes no vinho. Por isso, muitas vezes os enólogos adicionam leveduras selecionadas ao seu mosto, a fim de obter resultados específicos.

Essa fermentação dura em torno de duas a quatro semanas, e pode ser seguida por outra fermentação, chamada de malolática, na qual se reduz a acidez do vinho propositalmente. Observando que a fermentação malolática é realizada por bactérias, e não por fungos. 

Após os processos de fermentação, alguns vinhos passam então para a maturação em barricas, para que se torne mais redondo e menos agressivo, e também para que outros aromas sejam proporcionamos ao líquido. 

O que faz o vinho português ser diferente dos demais?

Obviamente que, como vimos, cada terroir agregará às uvas características únicas e próprias, que ela dificilmente poderia ter se cultivada em outro lugar. No entanto, essa dinâmica se aplica também aos vinhos produzidos fora de Portugal: um Merlot argentino, por exemplo, é bastante diferente de um Merlot de Bordeaux, apesar de ambos serem produzidos a partir do mesmo varietal.

Quando falamos em vinhos portugueses, porém, percebermos uma tipicidade única. Isso se deve, sobretudo ao fato de que os produtores portugueses, em sua grande maioria, se dedicam ao cultivo das variedades autóctones. Isso, acompanhado da grande variedade de terroirs dentro do país, atribui um caráter único aos rótulos lusitanos.

As chances de se encontrar um Merlot português são bem raras, o que faz com que os vinhos ali produzidos tenham em suas uvas nativas o grande diferencial, atraindo consumidores que buscam experiências novas.

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Quanto custam os vinhos portugueses no Brasil?

No ano passado, as importações de vinho português para o Brasil deram um salto de 52%, alcançando a marca dos 16,6 milhões de litros. Com esse avanço excepcional, as vinícolas portuguesas ultrapassaram as argentinas em nosso território, ficando atrás apenas dos produtores chilenos em termos de presença no mercado brasileiro. Hoje, o Brasil constitui o mercado mais importante para a Herdade de São Miguel, do Alentejo, bem como o terceiro maior destino dos tintos tranquilos do Douro.

Esse crescimento exponencial dos vinhos portugueses no Brasil invariavelmente implica a adoção de preços mais competitivos, o que pode ser muito interessante para o consumidor final, sobretudo aquele que começa a dar os primeiros passos no mundo da enologia.

De modo geral, existe uma boa variação de preços nos vinhos de Portugal, assim como acontece em outras regiões, dependendo da qualidade da bebida e do produtor. Na região do Alentejo mesmo, como vimos, existem três classificações diferentes de vinhos, cada uma delas apontando uma adequação a normas mais ou menos rigorosas de produção e qualidade, o que pode afetar diretamente o preço do produto nas prateleiras.

Se falamos em valores específicos, os rótulos portugueses mais baratos hoje no mercado oscilam na casa dos R$ 40, podendo chegar a quase R$ 70. Se o assunto são as garrafas excepcionais, por outro lado, os valores obviamente serão bem mais elevados, podendo facilmente chegar à casa dos R$ 500,00.

Como escolher o melhor vinho português para cada ocasião?

A escolha de um vinho deve ser sempre pautada em primeiro lugar pela ocasião: trata-se de um almoço em família ou de um jantar a dois? Um wine tasting descontraído entre amigos ou uma grande celebração? Cada tipo de evento pede um perfil de sabor e aroma diferente.

Assim, os brancos, mais leves e frescos, costumam ser consumidos em dias mais quentes ou em reuniões mais descontraídas, em torno de uma piscina ou à beira mar. No cenário português, uma excelente pedida aqui são também os vinhos verdes que, mesmo que sejam brancos, tintos ou espumantes, apresentam grande frescor e vivacidade.

Tintos via de regra são preferidos à mesa, acompanhando refeições bem elaboradas. Aqui, a harmonização entre vinhos e carnes é quase inequívoca, seja um ragu de ossobuco ou mesmo um tradicional churrasco

Os vinhos fortificados portugueses ganham especial destaque com o Porto e o Madeira, ambos vinhos licorosos que constituem excelentes aperitivos e digestivos, e acompanham maravilhosamente uma grande variedade de sobremesas.

E você, gostou de conhecer um pouco mais sobre os vinhos portugueses? Como vimos, são muitos terroirs, cada um com castas próprias e técnicas de cultivo únicas, resultando em um verdadeiro paraíso vinícola. E se você quer conhecer mais a fundo os rótulos de Portugalconfira nosso catálogo de fermentados lusitanos e descubra que a terra de Camões vai muito além do Porto.




Por
27/11/2018

Enólogo, Sommelier e Embaixador da Marca.


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