Vinhos refrescantes e delicados: a melhor opção para celebrar o ano novo


Vinhos refrescantes e delicados: a melhor opção para celebrar o ano novo

A noite mais aguardada do ano está chegando, o Réveillon! E muita gente já começou os preparativos para os "comes e bebes" da celebração do final de ano. Com isso, se iniciam as organizações para a grande festa, que envolve fatores importantes como a escolha do cardápio ideal e também dos vinhos.

Escolher as bebidas perfeitas é essencial para garantir o sucesso da noite. Quando o assunto é Ano Novo, não pode faltar um clássico espumante para o primeiro brinde de janeiro. Porém, todo mundo sabe que só um espumante na hora da virada pode não ser suficiente para complementar toda a alegria do momento. 

Se você está montando os preparativos para a sua festa da virada e está procurando inovar no cardápio, que tal aproveitar e servir vinhos no Réveillon? Apesar de ser uma bebida que muitos consumidores associam ao inverno, os vinhos possuem diversos estilos que são excelentes para serem consumidos em épocas mais quentes.

Neste post, vamos destacar alguns dos melhores estilos de vinhos para os verões quentes do Brasil: os espumantes rosés e os vinhos brancos, elaborados a partir de uvas Sauvignon Blanc e Chardonnay, além de outras opções. Boa leitura!

1. Espumantes Rosés

Embora não sejam campeões de vendas no Brasil (os vinhos tintos lideram o ranking no país), os vinhos Rosés são muito populares em locais com tradição no consumo de vinho, como França e Estados Unidos. Alguns dos melhores rosés do planeta são produzidos nesses dois países, mais especificamente na região de Provence e na Califórnia.

O Brasil também produz excelentes exemplares de espumantes rosé, que podem acompanhar a sua comemoração. O RSV Blush Brut Rosé, da Casa Valduga, é originado a partir do método tradicional, também conhecido como Champenoise, além disso, é maturado em caves subterrâneas por 25 meses, processo que altera suas características, deixando-o extremamente cremoso.

Sua elegante cor rosa salmão, proveniente da delicada maceração da uva Pinot Noir, acompanha perfeitamente a riqueza aromática do produto, onde as notas de flores secas são protagonistas, acompanhadas de toques amanteigados.

Outro belo exemplar de espumante rosé nacional é o Ponto Nero Brut Rose. Ele é elaborado com 60% de uvas Chardonnay e 40% de Pinot Noir. Seu aroma remete a frutas vermelhas frescas, com sutis nuances lácteas. No paladar é mais frutado e jovial, sendo uma escolha perfeita para quem aprecia espumantes vibrantes. 

2. Sauvignon Blanc

A Sauvignon Blanc é uma uva francesa proveniente da região de Bordeaux. Os vinhos produzidos a partir delas tendem a sabores mais secos e refrescantes, ideais para uma noite da virada no verão.

Nas vinícolas chilenas são produzidos rótulos incríveis, entre eles o Kalfu Sumpai. Esse é um vinho branco seco, 100% Sauvignon Blanc, dono de uma coloração esverdeada, aroma cítrico, com delicada presença herbácea. Sua acidez pronunciada proporciona um agradável frescor, ainda mais quando servido mais gelado. 

Eles são leves e acompanham muito bem pratos igualmente leves, compostos de ervas aromáticas e vegetais. Além disso, combinam perfeitamente com queijos mais ácidos ou com pouca maturação. 

Outras opções de harmonização incluem risotos menos gordurosos e peixes variados. Sauvignon Blanc também combina super bem com molhos cítricos, sendo uma ótima opção para o réveillon brasileiro e suas altas temperaturas.

3. Chardonnay

Chardonnay é a variedade de uva branca mais popular na vitivinicultura. Disseminada por praticamente todas as regiões produtoras, a Chardonnay é muito versátil, dando origem a vinhos brancos secos e a espumantes deliciosos. De maneria geral, combinam bem com carnes brancas assadas e frutos do mar, complementando a sua noite especial.

Destacamos aqui dois Chardonnays brasileiros da Casa Valduga: O Gran Leopoldina Chardonnay D.O. e o Leopoldina Chardonnay. A grande diferença entre os dois está na utilização de barricas de carvalho durante o processo de elaboração, o que modifica tanto suas características aromáticas quanto a textura e estrutura do vinho. 

O primeiro, que estagia em barricas francesas e romenas por 10 meses é definido como um vinho branco para quem gosta de vinhos tintos. Deu para entender? Então, vamos explicar: sua complexidade de aromas e elevada estrutura e persistência fazem com que simplesmente não existam brechas para reclamações, sendo adorado pelos mais distintos perfis de degustadores, desde os clássicos até os mais desencanados. O segundo é mais delicado, refrescante e jovial, com paladar fresco. Não por isso é um vinho de menos valia, apenas possui "refresh" a mais para nos deliciarmos em uma noite de verão. 

No Chile, também podemos encontrar bons Chardonnays, destacamos aqui o Yali Three Lagoons. Potente e de paladar seco, rico em aromas cítricos e de frutas brancas bem maduras. Ao degustá-lo, é possível notar o equilíbrio da acidez com os demais componentes, principalmente o álcool, o que garante uma experiência incrível.

4. Vinhos aromáticos

Como o próprio nome já nos indica, a principal característica dos vinhos aromáticos é justamente o seu aroma extremamente perfumado, tendendo a notas tropicais e muitas vezes florais. As principais uvas que os compõem esta família são a Moscatel, a Gewürztraminer e a Viognier, e não podemos esquecer-nos da Sauvignon Blanc, que já citamos anteriormente. 

Muitos consumidores acreditam que vinhos extremamente aromáticos tendem a ser mais adocicados, e isso não é um fato. Existem centenas de opções de vinhos frescos e com aromas explosivos, muitas vezes originados da mesma variedade de uva, podendo apresentar o perfil doce ou seco. 

O maior exemplo disso é a uva Moscato, na qual você já deve ter provado, pois é uma das mais produzidas no Brasil. Então, para os que gostam de sua versão leve e adocicada não hesite em provar o espumante Moscatel, já os que preferem vinhos de paladar seco, mas não abrem mão dos inebriantes aromas "amoscatados", invista no Ombú Moscatel, da vinícola uruguaia Bracco Bosca.

Embora a maior parte desses vinhos seja mais leve e tenha pouca estrutura, sua carga aromática torna-os "coringa" para diversas harmonizações. Alguns bons exemplos de harmonização incluem: queijos (como o gouda e o brie), peixes, frutos do mar, pizzas a base de vegetais e carnes brancas. Os amantes de ervas frescas e molho pesto podem arriscar sem medo nesses elegantes e perfumados vinhos. 

5. Drinks

Por fim, os drinks são outra ótima pedida para as festas de fim de ano. O que os caracteriza é a mistura de duas ou mais bebidas, além da adição de outros ingredientes, como frutas, para compor uma nova e inusitada receita. Alguns deles podem ser feitos com vinhos e deixados com a cara do verão brasileiro. Vamos conferir?

Um ótimo exemplo de frescor e brasilidade (embora não tenha sido criado no Brasil) é o Mimosa, um drink feito a partir de suco de laranja e espumantes, especialmente o Glera ou Prosecco.

Já a Sangria é uma bebida extremamente popular na Espanha, um país conhecido pelo seu clima com temperaturas elevadas e muitas cores. Sua execução pede um vinho tinto leve e frutado, como o Origem Merlot, ou mesmo um rosé super refrescante; e não se esqueça de não economizar em frutas de sua preferência e finalizar com suco de laranja e limão para trazer a acidez e frescor à bebida. 

Outra opção bastante conhecida é a famosa Espanhola, que é feita com vinho tinto, leite condensado e abacaxi. Ela é uma boa opção para aqueles que não abrem mão de algo mais adocicado e ainda assim repleto de acidez e personalidade.

Essas são algumas das nossas sugestões para servir vinhos no Réveillon. Não se esqueça de servi-los em temperaturas mais baixas (entre 6°C e 10°C), garantindo o sabor e refrescância para os convidados.

Gostou das nossas dicas? Tem alguma sugestão ou ficou com alguma dúvida? Nesse caso, não hesite em nos mandar uma mensagem. Entre em contato com a nossa equipe, que está sempre à disposição para responder aos principais questionamentos e ouvir todas as suas sugestões. Até a próxima!




Por
30/12/2018

Enólogo, Sommelier e Embaixador da Marca.


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