Se você leu o título deste post e já imaginou uma pessoa sofisticada, sentada próxima à lareira, degustando um bom vinho e escutando música clássica, você não está errado. Bom, não necessariamente. Essa é, de fato, uma excelente forma de descansar depois de uma semana atribulada no trabalho.
Mas a verdade é que a relação entre vinho e música vai muito além dos momentos de relaxamento. Afinal, se a música nos ajuda em tantos momentos da vida, por que não associá-la à produção dessas bebidas tão gostosas?
E, se pararmos para pensar, em ambos os casos, definir qual exatamente é o nosso gosto passa por compreender as sensações que experimentamos. Tanto músicas quanto vinhos têm métodos para serem avaliados, mas o que nos faz realmente gostar deles é a forma como nos fazem sentir.
Leu até aqui e quer aprofundar ainda mais o seu conhecimento? Continue acompanhando este texto até o final e entenda a relação íntima e harmoniosa que existe entre essas bebidas e a música clássica.
Música clássica nas plantações de uvas
Você provavelmente já ouviu falar do efeito Mozart, no qual as pessoas acreditam que colocar música clássica para fetos e crianças ouvirem as tornará mais inteligentes. Essa teoria ainda não foi provada, mas a verdade é que esse estilo musical tem, sim, efeitos bastante positivos sobre o cérebro.
E com as uvas não é diferente. Embora elas não possuam esse órgão ou qualquer outra forma de racionalizar. Mas quem disse que os sons devam ser algo racional?
Existe uma teoria, ainda em fase de testes científicos, mas já colocada em prática na Itália, que se refere ao poder da música sobre a qualidade da produção. Basicamente, são instaladas caixas de som ao longo das videiras, e durante 24 horas o mesmo Mozart é tocado enquanto as plantas crescem e se desenvolvem.
Parece estranho, mas a verdade é que os resultados são promissores. De acordo com especialistas, as pragas foram afastadas da plantação, desde os insetos até os parasitas. Concomitantemente, a vibração provocada pela música estimulou o melhor das uvas.
Dica: Como as características da garrafa influenciam no vinho?
Isso significa que a concentração de polifenóis foi notadamente aumentada. Essa é a substância responsável pelo perfil saudável dos vinhos e também pelo gosto agradável dessas bebidas.
Na vinícola brasileira Casa Valduga é possível visitar as adegas subterrâneas onde os vinhos maturam na penumbra ao som de música clássica. Não há estudos que comprovam alterações devido aos estímulos musicais depois do vinho engarrafados, mas se ele está em processo de maturação, é bom que seja de forma elegante e prazerosa. Os turistas também podem visitar e desfrutar deste passeio inesquecível.
Vinho e música sob perspectivas subjetivas
Como dissemos, tanto para os vinhos quanto para as músicas existem parâmetros de avaliação. Ou seja, é possível prová-los ou escutá-las e avaliar exatamente como as técnicas foram aplicadas. Da mesma forma, em ambos os casos, os elementos devem ser harmoniosos.
Mas existe um fator comum aos dois que é a subjetividade. Ou seja, aqueles conceitos abstratos que somente serão percebidos se estivermos abertos à sensibilidade de cada vinho e cada música.
É nesse ponto que ambas as formas se tornam obras de arte e dependem muito das sensações que provocam em cada pessoa. Você já gostou de alguma coisa, mas não sabe exatamente o porquê? É exatamente disso que estamos falando.
Por isso, tanto para vinhos quanto para a música, é fundamental saber harmonizá-los. Entre si e com a sua personalidade. Independentemente da avaliação dos críticos, o mais importante é que você goste do que está experimentando.
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Harmonização perfeita entre o som e a bebida
Pensando em todos os pontos do tópico anterior, muitos apreciadores costumam escolher a música perfeita para cada garrafa de vinho. Os critérios são inúmeros e aplicados para ambos os casos. Desde a nacionalidade até o perfil, a vivacidade ou a situação em que eles estão.
Por exemplo: Bach foi um compositor conhecido pela sua extrema dedicação à música, e isso pode ser percebido ao ouvirmos quaisquer umas de suas composições. Elas são extremamente complexas e envolventes. Nesse caso, um tinto estruturado e envelhecido pode ser uma boa pedida para acompanhar o som.
Ou então as composições de Vivaldi, muitas delas com um clima bastante positivo, que podem ser colocadas em volume ambiente quando os amigos estão chegando em casa para jantar. Elas podem acompanhar os aperitivos, como um vinho branco refrescante e gelado.
Já o próprio Mozart, com as suas sonatas bastante estruturadas, é um excelente acompanhante para aquelas garrafas que demandam tempo para serem percebidas. Pode ser um vinho que se manifesta melhor depois de deixado em um decanter ou aqueles que têm o seu melhor perfil no retrogosto.
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Músicos que inspiram as vinícolas
Uma das coisas mais importantes ao produzir um vinho é dar personalidade a ele. Ou seja, fazer com que ele tenha um perfil marcante, mesmo quando obedecendo algumas regras básicas de sua classificação.
Quando os enólogos descobrem essa fórmula, é certo que as suas criações serão sucesso no mercado. Para aqueles que já têm bastante experiência e o suporte de vinícolas de tradição, basicamente todos os rótulos têm personalidades distintas.
Esse é o caso do Villa-Lobos, um vinho produzido pela Casa Valduga em homenagem aos 50 anos da morte do maior compositor erudito do Brasil. Ele é um varietal Gran Reserva da Cabernet Sauvignon e certamente representa a importância do músico para a cultura brasileira e mundial.
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Produzido com as mais finas uvas dessa casta, esse vinho provoca a nítida sensação de que uma sinfonia de aromas e sabores toca o paladar e o olfato. Ele passa 12 meses sendo maturado em carvalho francês. Depois disso, são mais 18 meses para evoluir e encontrar a sua melhor forma (porque por trás de todo talento, estão tempos longos de dedicação à paixão, certo?).
É um tinto seco com coloração vermelho rubi bastante brilhante e límpido. Os seus aromas se manifestam da mesma forma que as composições de Villa-Lobos aos ouvidos: com complexidade e nitidez.
O destaque vai para o aroma de frutas vermelhas maduras e um suave toque de especiarias. Além disso, apresenta também notas de baunilha, café e chocolate, provenientes do carvalho usado nas barricas de envelhecimento. Elegância acima de tudo.
Os seus taninos maduros também são um resultado desse processo. Eles se encontram perfeitamente com a maciez e no corpo amplo e vigoroso da bebida. O retrogosto é um show à parte: longo e bastante marcante.
O casamento entre vinho e música clássica é daqueles para durar a vida toda. São companheiros para todas as horas, combinam as suas qualidades e dizem muito sobre a personalidade e o momento de vida de quem os experimentam.
Se você ainda não provou essa combinação, não perca mais tempo. Comece pelo seu vinho e compositor favoritos, entenda como eles se assemelham e como se distinguem. Com o tempo, você se tornará um maestro das harmonizações.
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