Degustação de vinhos: passo a passo para uma experiência incrível


Degustação de vinhos: passo a passo para uma experiência incrível

Reunir os amigos e a família, ou ter aquele encontro especial a dois, envolve um cardápio mais elaborado. E todos concordamos que para surpreender os convidados nada melhor que a companhia de bons vinhos?

Embora para muitas pessoas produzir pratos elaborados pareça desafiador, nossa proposta é simplificar este processo, tornando a experiência muito mais dinâmica e divertida. Para isso, basta seguir algumas dicas para harmonizar os pratos com as bebidas, para aproveitar melhor o momento.

Quer saber como fazer isso? Então, continue a leitura, pois é sobre esse assunto que falaremos neste post!

A escolha dos vinhos

Assim que decidimos preparar uma degustação de vinhos, a primeira coisa que nos vem à cabeça é decidir quais rótulos irão abrilhantar nosso cardápio. Afinal, essa bebida é a estrela do evento e deve ser escolhida com carinho.

Uma grande sacada é entender sobre os tipos de uvas, já que, a partir daí, fica mais fácil saber o que esperar de cada vinho e qual é a harmonização será mais certeira.  A seguir, saiba mais.

Uvas para vinhos tintos

Alicante Bouchet

De procedência francesa, tem sua origem através de um cruzamento genético entre Petit Bouchet e Grenache. Amplamente cultivada em solo português, é reconhecida pela sua elevada concentração de cor, onde até sua polpa é tintória, proporcionando vinhos de tonalidade violácea, quase negra. Rica em aromas frutados e sempre guarnecida de notas que rementem a especiarias. 

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Barbera

Do noroeste da Itália, atualmente é uma das uvas mais cultivadas no país. Os vinhos elaborados com ela possuem tendência mais leve e menos tânica, por isso são ótimos para dias mais quentes, como na primavera e no verão. Além disso, são frutados e com alta acidez, auxiliando na sensação de frescor. 

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Cabernet Franc

Da região de Bordeaux, na França, é menos estruturada e com taninos mais amigáveis que a Carbenet Sauvignon, por exemplo. No novo mundo é usualmente destinada a vinhos varietais, porém em solo europeu, geralmente é combinada a outras castas, como Merlot e Petit Verdot, sem esquecer a famosa, e já mencionada, Cabernet Sauvignon. 

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Cabernet Sauvignon

Ela é muito conhecida no mundo todo, já que origina diversos rótulos que ganharam fama através do aval de críticos renomados. As notas de ameixas pretas, cassis, baunilha, tabaco e cacau fazem parte da gama de aroma que podemos sentir ao degustarmos um Cabernet Sauvignon. Com boa concentração de cor, taninos generosos e aptidão ao carvalho, tornou-se a rainha das uvas tintas. 

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Carménère

Embora tenha ganhado reconhecimento pela sua performance em solo chileno, os vinhos resultantes geralmente possuem pouca expressão e corpo, sendo descritos comumente como leves e ligeiros. Possuindo um longo ciclo vegetativo, demora mais do que as outras castas para amadurecer, contudo, quando se expressa de maneira harmoniosa, origina vinhos intensos e sempre frutados, além de proporcionar taninos e acidez na medida certa. 

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Malbec

Casta emblemática da Argentina e adorada pelos brasileiros, a Malbec é caracterizada por vinhos concentrados, com elevado teor alcoólico e taninos extremamente macios. Frutas negras muito maduras são as estrelas que permeiam seus aromas. Atualmente, produtores renomados estão buscando equilibrar mais a presença da madeira e a porcentagem alcoólica, para que os vinhos tornem-se mais harmoniosos e menos pesados. 

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Merlot

Se Cabernet Sauvignon é a rainha, a princesa mais próxima ao trono é a Merlot. Reconhecida pelo seu equilíbrio, onde taninos, acidez e álcool conversam de forma cadenciada. Frutas vermelhas e negras são predominantes em seus aromas, mas como todos os vinhos, cada região produtora proporciona novas camadas de aromas para os exemplares. Não se esqueça que Merlot é uma das uvas mais importantes para a viticultura brasileira, então, não deixe de degustá-la.

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Nebbiolo

Não há dúvidas que a estrela do norte italiano é a Nebbiolo, sendo responsável pelos icônicos vinhos Barolo e Barbaresco. Com coloração sutil, por muitas vezes engana os consumidores desavisados, achando que seus vinhos são leves e fáceis de beber, mas a verdade é: acidez nas alturas e taninos firmes, precisando muitas vezes de longos anos em garrafa para serem domados. 

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Tannat

A variedade que hoje reina no Uruguai é a queridinha dos degustadores que apreciam vinhos intensos e tânicos. Por vezes seu perfil aromático possui tendência frutada, contudo, as notas de couro e tabaco predominam nos melhores exemplares. 

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Uvas para vinhos brancos

Chardonnay

A uva Chardonnay é a estrela de grandes rótulos da Borgonha e Champagne, ambas regiões francesas, contudo, é amplamente difundida nas mais diversas regiões vitícolas mundo afora. Muito versátil, é capaz de produzir vinhos leves e jovens, até os mais complexos e estruturados, com longevidade surpreendente. 

Chenin Blanc

Clássica na pitoresca região do Vale do Loire é utilizada tanto para vinhos secos, quanto para os doces. No novo mundo, seu local de abrigo é a África do Sul. De aromas cítricos e corpo leve, é sempre uma boa companhia para alimentos mais delicados ou momentos mais descontraídos. 

Moscatel

Uma das uvas mais antigas já registradas, seu uso é predominante na elaboração de espumantes mais doces, perfeitos para serem consumidos jovens. Com seu aroma floral e tropical, também produz ótimos vinhos de sobremesa

Riesling

Ao lado da Chardonnay, é considerada a melhor uva para vinhos brancos de guarda. Tem origem na Alemanha, se destacando pela sua firme acidez e aromas minerais inconfundíveis. 

Sauvignon Blanc

Com seus aromas intensos e marcantes, é de origem francesa, mas pode ser encontrada nos mais distintos pagos. Atualmente os rótulos mais expressivos são originados na distante Nova Zelândia

Dica: Como funciona o processo de evolução de um vinho?

Como comprar os melhores vinhos

Agora que você já sabe as características de algumas uvas, está na hora de aprender  dicas para escolher os melhores vinhos que estarão presentes na sua degustação. Assim, você garante um momento ainda mais especial.

Preste atenção na idade dos vinhos

É muito comum a ideia de que, quanto mais velhos os vinhos forem, melhores eles serão. No entanto, não é bem assim que funciona. Já falamos aqui no blog, mas não custa salientar: vinhos são bebidas vivas, e tudo que é vivo um dia vai embora. É claro que existem alguns rótulos que podem evoluir por décadas, mas algum dia irão declinar. Entretanto, a maior parte dos vinhos é para ser consumido em no máximo 6 anos para os tintos e 3 anos para os brancos.

Se você quer algo seguro, para não errar, o ideal é optar pelas bebidas com até 4 anos, já que somente vinhos específicos são capazes de ultrapassar o tempo sem perder suas propriedades.

Observe a garrafa

É bem interessante prestar atenção nas condições da garrafa. Isso porque dá para ter noção se foi armazenada corretamente, ou se sofreu alguma alteração que prejudique as características do vinho.

O nível do liquido não deve estar abaixo do normal e a rolha tem que estar bem preservada. Uma boa dica é colocar a garrafa contra a luz: se o vinho branco estiver muito dourado e o tinto muito acastanhado, é porque provavelmente já estão oxidados. Ou seja, o contato com o ar e a luminosidade constante afeta as características visuais do vinho, alterando a coloração da bebida, bem como vários outros aspectos sensoriais. 

Procure uma boa loja

Busque por uma loja que tenha variedade e grande rotatividade dos produtos. Assim, você tem menos chances de comprar um vinho oxidado. Ir até a vinícola, quando possível, também é uma ótima maneira de adquirir bebidas de excelente qualidade.

Mas se você quer mais praticidade no dia a dia? Que tal comprar os seus vinhos pela internet? Basta adquirir em uma loja online de confiança, que ofereça bebidas de excelente qualidade, como a Famiglia Valduga. Assim, você ganha mais tempo para preparar o restante da sua degustação de vinhos. 

Faça o armazenamento correto

Não pense que só porque vai consumir o líquido em poucos dias que não precisa se preocupar com armazenamento. Afinal, você não quer colocar todo o seu esforço de encontrar os vinhos ideais nesse momento, concorda?

Se você ainda não tiver uma adega climatizada, certifique-se de guardar o vinho em um local arejado, com pouca luminosidade e variação de temperatura. As garrafas devem permanecer deitadas para evitar o ressecamento das rolhas, porém, no caso dos espumantes, mantenha-os em pé, para que não haja perda de gás carbônico. 

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A taça ideal

A escolha das taças vai muito além da etiqueta e da elegância de servir a bebida no recipiente adequado. A verdade é que o formato da taça influencia diretamente na experiência da degustação, já que proporciona variação de temperatura, toque certo nas papilas gustativas e, principalmente, auxilia na liberação dos aromas. 

Taça Bordeaux

Com o bojo grande e a boca menor, ela é ótima para vinhos tintos mais complexos e estruturados, como Cabernet Sauvignon, Tannat e Merlot. Esse formato favorece a oxigenação do líquido e posteriormente maior liberação dos aromas. A borda fina leva a bebida para a ponta da língua e, assim, é possível amenizar a intensa presença dos taninos. 

Taça Borgonha

Também para vinho tinto e com o formato de balão, tem o bojo maior que a taça anterior, o que faz com que os aromas exalem com excelência, revelando várias camadas ao longo da degustação. A boca da taça é mais larga, conduzindo o líquido para as laterais da língua, evidenciando a fina acidez da bebida. Essa taça é geralmente utilizada para vinhos da uva Pinot Noir.

Taça para vinho branco

Como esse estilo de vinho deve ser servido refrigerado, a função principal da sua taça é justamente manter a baixa temperatura. Em razão disso, o bojo é menor, minimizando a troca de calor com o ambiente, reduzindo o tempo de permanência da bebida na taça.

Taça flute

Seu nome faz referência ao seu formato, sendo parecida com uma flauta, já que possui formato alongado e estreito, sendo a taça mais clássica para servir espumantes. Além de elegante, ela é projetada para que o líquido toque a parte central da língua, disfarçando a acidez intensa dos grandes espumantes. O bojo mais fino também reduz o contato com o oxigênio, evitando a perda de gás. 

Taça para vinho de sobremesa

Caracterizada pelo bojo pequeno, pois vinhos licorosos são consumidos em menor quantidade. A parte superior é estreita para concentrar os aromas, servindo também como potencializador da doçura, direcionando o líquido para a ponta da língua, pois é a região mais sensível a presença dos açúcares. 

Taça ISO

A taça mais versátil de todas! Isso porque o seu formato contempla os mais variados estilos de vinhos. Ela tem um bojo médio, mais ovalado e com a boca estreita. Sendo assim, ela é ideal para quem quer investir em somente uma opção de taça. 

Dica: Saiba escolher a taça ideal para o seu vinho

A melhor ordem para a degustação de vinhos

Uma das maiores dúvidas é a ordem em que os vinhos devem ser degustados. Afinal, como a finalidade de uma degustação é extrair o máximo e o melhor de cada bebida é natural que exista uma ordem hierárquica para que o objetivo seja alcançado. E vale lembrar que essa confusão é maior ainda se cada convidado levar uma garrafa. E agora, por qual começar?

Do mais jovem ao mais maduro

De maneira geral, vinhos mais jovens são menos complexos, isso significa que suas características sensoriais, principalmente os aromas sejam mais nítidos e menos desafiadores no momento da sua descrição. Vinhos mais antigos possuem diversas camadas aromáticas, onde o ato da degustação provavelmente será mais lento. Em diversas ocasiões, se sugere utilizar o decanter para que os aromas sejam desprendidos, otimizando o processo. Então, enquanto você degusta os vinhos mais jovens, deixe os mais envelhecidos dentro do decanter, para que assim obtenha a máxima expressão do produto. 

Dos secos aos doces

O teor de açúcar também dita a ordem, pois quanto mais doce, maior será a influência na percepção dos sabores. Dessa maneira, seja espumante ou vinho tranquilo, o ideal é começar pelos secos, passando pelos meio secos e finalizando com os mais doces, como os de sobremesa.

Do branco ao tinto

Os vinhos brancos geralmente são mais leves e saturam menos o paladar do que os tintos. Sendo assim, uma maneira de degustar os vinhos é seguir uma ordem crescente de intensidade de sabores.

  • Espumantes frutados aos complexos;
  • Brancos frutados aos gastronômicos;
  • Roses delicados aos mais vigorosos;
  • Tintos leves aos intensos e tânicos;
  • Finalizando com os vinhos doces.

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Harmonizando o cardápio

Vinhos escolhidos, ordem acertada. Mas o que comer enquanto os degusta? Os petiscos servem para limpar o paladar entre um gole e outro, além de saciarem a fome. Acompanhe as nossas dicas para harmonização de vinhos.

Queijos e pães

Se a intenção é provar diversos vinhos, nada melhor do que queijos e pães como aperitivos. Dessa forma, o estômago não pesa e você consegue provar mais exemplares.

Os vinhos leves, frescos, frutados e com acidez elevada combinam om queijos moles e semimoles, como Brie e Camembert. Nesse grupo, entram os brancos Chardonnay e Riesling e os tintos Pinot Noir, Gamay e Merlot sem passagem por carvalho. Já as bebidas mais encorpadas e de menor acidez, como Malbec e Cabernet Sauvignon, vão bem com queijos mais duros, como Gruyère, Gouda e Provolone.

No caso dos pães, os sabores deles e dos vinhos devem ser complementares. Isso significa que nenhum pode sobrepor outro. Para vinhos leves, prefira pães mais simples e de gosto mais suave, como Ciabatta e Francês. Para vinhos encorpados, escolha pães mais intensos e gordurosos, ricos em especiarias, como a clássica Focaccia.

Refeições

Se a degustação de vinhos incluir um jantar, saiba que a comida é servida após experimentar todas as opções. Mas é claro que, durante a refeição, não só pode-se, como deve-se consumir vinhos, não é? Saiba como extrair o melhor da bebida e do alimento. 

A regra é clara, as receitas leves pedem vinhos mais delicados, enquanto as mais gordurosas clamam por uma bebida mais robusta. Pensando nisso, podemos dizer que, para carnes vermelhas com presença de gordura, os vinhos tintos mais maduros combinam bem. Para carnes brancas e/ou apimentadas, a prioridade são vinhos brancos ou mesmo tintos com pouca presença tânica (lembra-se do Pinot Noir?).

Para finalizar a refeição, que tal um vinho doce para harmonizar com a sobremesa? Dica importante: a bebida deve ter mais teor de açúcar do que o alimento, para que a sensação de amargor passe longe. 

Degustação na prática

Aspectos visuais

Para apreciar um bom vinho, é preciso atentar a diversos fatores tanto na aparência quanto na textura do líquido. Ao colocar a bebida na taça, incline o objeto em um ângulo de 45º. As bordas do vinho (geralmente, mais claras) são chamadas de anel e o centro (mais escuro) é denominado olho. Lembre-se que o bom degustador de vinhos prioriza o que os aromas e sabores revelam e que a visão apresenta apenas indícios das características que serão confirmados posteriormente.

Transparência

Salvo os vinhos que não são filtrados (informação descrita no rótulo), o líquido deve ser transparente e nunca turvo, pelo menos no anel, no caso dos tintos. No entanto, se perceber algumas partículas, verifique a idade da bebida. Nas mais envelhecidas estes resíduos são totalmente normais, nas mais jovens podem indicar algum defeito na estabilidade do produto.

Cor

Ela é importante para verificar a idade do vinho. Para isso, observe as bordas (anel) do líquido.

  • A coloração dos vinhos tintos mais jovens varia entre um roxo mais claro e um vermelho intenso. Já os envelhecidos têm reflexos laranja ou tijolo;
  • Os vinhos brancos puxam para o esverdeado quando jovens, e para âmbar quando maduros;
  • Os roses mais jovens apresentam tons que remetem ao pêssego, enquanto os mais maduros tendem ao alaranjado, ou até mesmo o cobre. 

Viscosidade

Com a taça na vertical, veja se o vinho desce rapidamente, ou se oferece aderência à parede do recipiente. Caso a segunda forma seja positiva, essa camada transparente que escorre em gotas é chamada de lágrimas ou pernas. Esse é um indicativo do teor alcoólico da bebida, onde geralmente vinhos mais viscosos na aparência possuem maior densidade ao paladar, portando serão mais encorpados.

Dica: Etiqueta do vinho: 9 dicas para servir corretamente

Sentindo os aromas

Assim que abrimos uma garrafa e a servimos, é muito comum que os aromas não sejam liberados imediatamente. É o que muitos chamam de vinho fechado. É necessário que a bebida respire, ou seja, entre em contato com o ar para que as notas aromáticas sejam desprendidas. Por isso existe o famoso movimento circular que muitos entendedores de vinho fazem para que a evaporação dos aromas seja efetiva. A seguir observe as principais famílias aromáticas.

  • Frutas: enquanto os tintos exalam frutas vermelhas, os brancos lembram as de polpa branca, além das cítricas.
  • Especiarias: procure aromas que se assemelham com temperos, como pimentas e ervas (frescas ou secas);
  • Tostado: são aromas semelhantes ao tabaco, café e fumaça, onde são originados através da passagem por barricas de carvalho.
  • Florais: muito encontrado em vinhos brancos. Em tintos é mais raro, mas quando ocorre é visto com bons olhos. 

Apreciando o sabor

Bom, chegou o momento de, enfim, provar o vinho. Para aproveitar todos os sabores da bebida, é importante seguir alguns passos. Primeiro, tome um pequeno gole e passe o líquido por toda a sua boca para que entre em contato com as diferentes áreas gustativas da língua. O primeiro gole pode ser mais impactante, tendo em vista que vinhos é uma bebida intensa e cheia de sabores, então, sempre dê a chance para o próximo gole. 

Outra boa dica é aspirar um pouco de ar pela boca enquanto toma a bebida, pois, assim, potencializa a percepção dos aromas durante a degustação. Se a experiência foi agradável, então, continue a apreciar a bebida.

Importante: os gostos são determinados pela acidez, doçura, amargor, salinidade e o umami. Não confundir com aromas, que remetem a frutas, flores, especiarias, etc. 

Dica: Degustação de vinhos: por que algumas pessoas os bochecham?

Como melhorar a experiência?

O mundo da gastronomia é cheio de detalhes que potencializam a experiência. Em uma degustação de vinhos, isso não é diferente. Se você deseja obter o melhor desse momento e das bebidas, preste atenção nestas dicas.

Degustando os vinhos: vertical x horizontal

Você já ouviu falar nas duas formas de degustar vinhos, chamadas horizontal e vertical? São maneiras diferentes de apreciar a bebida e que permitem conhecer mais a fundo a enologia.

Enquanto degustação vertical se trata de comparar vinhos do rótulo específico de um mesmo produtor, mas com safras diferentes, a horizontal consiste em provar bebidas da mesma safra, região e tipo de uva, porém, de vinícolas distintas.

Sendo assim, com a primeira, podemos acompanhar a evolução de um determinado produto, e a segunda possibilita avaliar o potencial de uma safra e a expertise de cada enólogo. 

Servindo na temperatura ideal

Cada bebida tem a temperatura ideal que vai ajudá-la a oferecer o melhor de seus aromas e sabores. Por isso, se você quer ter uma experiência completa durante degustação de vinhos, preste atenção nesse fator.

  • 6º a 8º: espumantes, frisantes e vinhos brancos leves;
  • 10º a 12° brancos encorpados, roses e licorosos;
  • 14º a 16°: tintos leves e sem carvalho;
  • 16º a 18°: tintos potentes e com estrutura;

Lavando a taça

Você já parou para pensar como é feita a higienização da taça entre uma bebida e outra em durante a degustação dos vinhos? Muitas pessoas passam uma pequena quantidade de água com o intuito de retirar os aromas de um liquido para após colocar o outro. 

Este processo costuma funcionar bem, porém se você quer que realmente não haja interferências no gosto do próximo vinho o ideal é "avinhar" a taça, ou seja, colocar um pouco do vinho a se beber, girar e fazê-lo passar por toda a superfície interna. Então, despreze esse líquido para, enfim, poder servir o vinho que será apreciado.

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Limpando o paladar

Entre um vinho e outro, é importante limpar o paladar para extrair os sabores específicos de cada rótulo e garantir a hidratação. Por isso, não se esqueça de oferecer água aos seus convidados para que possam lavar as papilas gustativas. É interessante também ter pão francês e biscoitos do tipo água e sal, que auxiliam nessa função.

Viu como fazer uma degustação de vinhos em casa é mais fácil do que você imaginava? Basta ter algum conhecimento para planejar esse momento tão especial, seja em família, seja entre amigos, ou a dois. Siga as nossas dicas e faça desse evento mais uma experiência incrível para todos!

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Por
26/02/2019

Enólogo, Sommelier e Embaixador da Marca.


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