Quem nunca se viu confuso no momento de escolher um vinho que atire a primeira rolha. Acredite: até mesmo o mais experiente apreciador da bebida de Baco provavelmente já se perdeu na hora de escolher uma garrafa.
E não é para menos! Afinal, são tantas as informações distintas trazidas nos rótulos que é muito comum que dúvidas surjam no momento de bater o martelo e decidir qual vinho acompanhará o seu jantar ou será o presente de um amigo muito querido, não é mesmo?
Tipo de uva, graduação alcoólica, safra e vinícola produtora, e até mesmo a não tão conhecida escala Robert Parker são alguns dos itens que devemos prestar atenção, e que por si só já são capazes de dar um nó na cabeça de qualquer pessoa. Isso sem falar na classificação dos vinhos que, definitivamente, merece um capítulo à parte.
Para quem não sabe do que se trata, a classificação dos vinhos refere-se, em linhas gerais, à região e ao método de produção de determinado vinho. Certamente você já reparou nas abreviações que vêm impressas em alguns rótulos, e muito provavelmente passou batido por elas, ignorando-as na hora da compra, certo?
Entretanto, saiba que essas siglas descrevem a classificação de um vinho, e conhecê-las melhor tem o poder de ajudar — e muito! — a escolher de maneira certeira. E foi justamente para lhe ajudar nessa tarefa que o post de hoje foi escrito.
Ficou interessado e quer saber mais sobre a origem da classificação dos vinhos ao redor do mundo, para que elas servem e como entender as siglas e características dos vinhos produzidos em distintos lugares? Então não deixe de continuar a leitura e fique, de uma vez por todas, por dentro desse assunto!
Dica: Como funciona o processo de evolução de um vinho?
Como surgiu a classificação de vinhos
Como você poderá conferir ao longo deste post, grande parte dos países produtores de vinho da atualidade catalogam suas produções segundo regras e classificações próprias. Mas de onde surgiu a ideia de classificar os vinhos, afinal? Por incrível que pareça, não foram os italianos e nem mesmo os franceses, mas, sim, os portugueses os responsáveis pela primeira classificação oficial de vinhos de que se tem notícia.
Ainda em meados do século XVIII, o conhecido primeiro-ministro português da época, Sebastião José de Carvalho e Melo, mais conhecido como Marquês do Pombal, criou a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, um órgão governamental que tinha como objetivo principal delimitar, regulamentar e proteger as áreas de produção do vinho do Douro, o famoso Vinho do Porto.
Isso porque, naquela época, as exportações da bebida portuguesa mais famosa além das fronteiras do país lusitano, o Vinho do Porto produzido na região do Douro, iam bastante mal e necessitavam de algum tipo de controle, leis e normativas.
Com o passar dos anos, a Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro criou normas que regulamentavam o processo de produção das uvas, a quantidade máxima de produção a cada safra, o preço de venda dos frutos para as vinícolas, a qualidade de cada lote fabricado e a comercialização do produto para dentro e fora do país.
Para que servem as denominações de origem
O ser humano é um catalogador nato. Não importa qual seja o objeto da catalogação, sempre encontramos uma maneira de classificar e organizar grupos de coisas. Sejam animais, plantas, estilos de música, comidas, bebidas e o que mais sua mente conseguir imaginar, provavelmente alguém já descreveu um método para classificá-lo e catalogá-lo.
E com vinhos não poderia ser diferente! Afinal, com tantos estilos de uvas, regiões produtoras e métodos de fabricação, fica fácil perceber que existem inúmeras variações da bebida, tanto quando se fala de sabor quanto de aromas e texturas. E foi justamente para auxiliar os consumidores durante a escolha e regulamentar a produção de vinhos ao redor do mundo que as denominações de origem para vinhos foram criadas.
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Elas têm como objetivo delimitar as regiões de produção e garantir a qualidade dos lotes vinhos fabricados. Assim, um vinho só poderá exibir em seu rótulo o nome de "Vinho do Porto", por exemplo, se realmente tiver sido produzido na região do Douro em Portugal, sob determinadas condições e metodologias. Além disso, bebidas com denominação de origem também estampam a sigla DOC (Denominação de Origem Controlada) na garrafa.
Entretanto, é bastante importante esclarecer que cada país possui suas próprias regras de classificação dos vinhos produzidos dentro de seus territórios. Como elas podem variar bastante entre um país e outro, nos próximos tópicos descreveremos as siglas e características das principais regiões viníferas do mundo: Itália, Portugal, Argentina, França, África do Sul e, é claro, Brasil. Para ficar por dentro, é só continuar a leitura. Vamos lá?
Siglas e características dos vinhos italianos
Nada melhor do que começarmos nossa viagem pelo mundo da classificação dos vinhos pela Itália, país tradicionalmente produtor de vinhos de altíssima qualidade, não é mesmo?
Basicamente, os vinhos italianos seguem uma "hierarquia" no que se refere à qualidade das bebidas produzidas no país. São quatro distintos níveis: Vini da Tavola, IGT, DOC e DOCG. Descreveremos abaixo cada um deles, bem como suas características inerentes:
Vini da Tavola
São a versão italiana dos nossos conhecidos "vinhos de mesa". Ou seja, são bebidas mais genéricas, que podem ser fabricadas com mesclas de diferentes tipos de uvas, provenientes de distintas regiões e de mais de uma safra. Justamente por isso, é impossível prover informações específicas sobre esse tipo de vinho.
Os rótulos dos Vini da Tavola fazem referência somente à cor da bebida (tinto, branco ou rosé), além do nome da vinícola produtora e do próprio nome e logotipo do vinho.
Dica: Afinal, o que são castas de uva?
IGT (Identificazione Geografica Tipica)
Os vinhos italianos do tipo IGT estão no segundo nível da escala hierárquica. Nesse tipo de bebida, já é possível garantir a indicação da área geográfica onde ela foi produzida (Sardenha, por exemplo), bem como a categoria de uva utilizada e a safra.
Apesar da delimitação de região produtora ser mais ampla do que a estabelecida para os níveis seguintes, os vinhos IGT já começam a seguir requisitos mais específicos. Oitenta por cento das uvas utilizadas, por exemplo, devem ser provenientes da região indicada no rótulo.
Além disso, é obrigatório que o rótulo da bebida faça referência a todas as menções previstas para o tipo de vinho, bem como a etiqueta IGT com a zona geográfica. Alguns detalhes, como o ano da safra, ficam a critério do produtor.
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DOC (Denominazione di Origine Controlatta)
Ocupando o terceiro nível da pirâmide de classificação de vinhos italiana, temos os vinhos com Denominação de Origem Controlada. Os vinhos DOC são produzidos em uma região específica do país, e todo o método de produção segue normas rígidas, previamente estipuladas.
As características enológicas, físico-químicas e organolépticas devem também seguir um padrão. Desde a quantidade de uvas que podem ser cultivadas por hectare, passando por quais variedades de uvas são autorizadas, o processo de transformação dos frutos em vinho, e como se dá o processo de envelhecimento: absolutamente tudo é rigidamente controlado.
Após a fabricação e engarrafamento, os vinhos DOC passam por testes de qualidade e análises químicas, a fim de garantir que o padrão exigido foi realmente alcançado. Os rótulos desse tipo de bebida devem fazer referência obrigatória à sub-região de produção e à numeração do lote de cada garrafa.
Além disso, nessa categoria, também surgem alguns outros detalhes, como a denominação "Riserva", para aqueles vinhos que passam por um processo superior de envelhecimento, ou "Superiore", quando possuem gradação alcoólica superior à versão normal.
DOCG (Denominazione di Origine Controllata e Garantita)
Por fim, chegamos ao nível mais alto da classificação dos vinhos italianos: o DOCG. Os vinhos pertencentes a essa categoria têm cada garrafa identificada com um selo exclusivo, fornecido pelo governo do país.
Somente vinhos de altíssima qualidade, e que já receberam a certificação DOC por, pelo menos, cinco anos consecutivos, podem exibir o selo DOCG. Além disso, cada lote deve ser aprovado em dois testes de análises químicas e organolépticas.
Dica: Vinho Barolo: conheça a realeza dos tintos italianos
Siglas e características dos vinhos portugueses
Já mencionamos no início deste post que foram os portugueses os pioneiros na classificação dos vinhos produzidos em seus territórios. Hoje em dia, com as atualizações e criações de novas normas, os vinhos de Portugal (assim como os italianos) são divididos em quatro categorias:
Vinho de mesa
São aqueles que não se encaixam em nenhuma das outras três categorias. Mais simples, podem ser produzidos em qualquer região do país e com qualquer tipo de uva. Em seus rótulos, é proibido que se faça qualquer tipo de referência a regiões geográficas ou a variedades das uvas.
Regional
Com uma qualidade superior aos vinhos de mesa, os vinhos regionais portugueses devem ser produzidos com, no mínimo, 85% de uvas provenientes de uma região especificada. Dentro dessa categoria, inclusive, existem vinhos de altíssima qualidade, fabricados por produtores que estão em desacordo com as normas vigentes para vinhos DOC, e que passaram a rotular seus lotes como regionais.
DOC (Denominação de Origem Controlada)
Assim como ocorre com os vinhos italianos, os lotes portugueses produzidos em regiões específicas e seguindo regras rigorosas de produção, envelhecimento, características e engarrafamento são classificados como DOC. Douro e Porto, Barrada, Ribatejo e Alentejo são alguns exemplos de regiões portuguesas onde vinhos DOC são produzidos.
VQPRD (Vinho de Qualidade Produzido em Região Determinada)
Para adaptar-se às regras estabelecidas pela União Europeia, foi criada a nomenclatura VQPRD, que engloba os vinhos DOC e alguns outros produzidos em regiões geográficas mais amplas. Há, também, nomenclaturas análogas para classificar espumantes (VEQPRD) e licorosos (VLQPRD).
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Siglas e características dos vinhos argentinos
Saindo um pouco da Europa, entramos em nosso continente: chegou a hora de falar da classificação dos vinhos argentinos. Ocupando nada menos do que o quinto lugar no ranking de países produtores e consumidores de vinhos, exportando 25% de sua produção para países do Velho Mundo, era impossível deixá-los de fora dessa lista, certo?
O sistema de classificação de vinhos na Argentina é regulamentado pelo Instituto Nacional de Viticultura (INV) que, por meio de uma lei sancionada em 1999, definiu três distintos níveis de vinhos no país:
IP (Indicação de Procedência)
Essa é a classificação menos exigente. Estipula que, pelo menos, 80% das uvas sejam provenientes da região indicada no rótulo. Não há nenhum tipo de restrição quanto à casta das uvas.
IG (Indicação Geográfica)
Nesse nível, mais restrito que o anterior, a variedade das uvas é restringida. Além disso, os frutos utilizados na fabricação da bebida, bem como a elaboração e o fracionamento dos vinhos, devem ser feitos na zona geográfica descrita no rótulo.
Dica: Conheça quais são as 13 uvas mais tradicionais na produção de vinho
DOC (Denominação de Origem Controlada)
Como ocorre em outros países, a Denominação de Origem Controlada dos vinhos argentinos exige que o vinho seja produzido com variedades específicas de uvas em processos de cultivo e elaboração rigidamente controlados. Todo o processo, inclusive o engarrafamento dos lotes, deve ser feito na região indicada no rótulo.
Além disso, para que possa apresentar a etiqueta DOC, o vinho deve passar obrigatoriamente por uma inspeção de um conselho regional e pela aprovação do Instituto Nacional de Viticultura.
Além dos três níveis de classificação para vinhos argentinos, existem também duas outras sub-categorias referentes aos vinhos DOC: Añada e Reserva. Os vinhos etiquetados como Añada são os DOC que passaram por processos de envelhecimento em barril ou garrafa por, pelo menos, cinco anos. Já os classificados como Reserva viveram pelo menos seis anos em garrafa ou barril antes de serem comercializados.
Siglas e características dos vinhos franceses
Voltando à Europa, descreveremos agora o sistema de classificação dos vinhos franceses. País amplamente reconhecido como produtor de vinhos de altíssima qualidade, sendo o maior produtor de vinhos finos do mundo, a França possui infinitos tipos e variedades da bebida. Em função disso, a legislação que controla e classifica sua produção e comércio faz jus a toda essa diversidade.
O país possui um sistema detalhado de regionalização e controle de vinhos, criado na década de 1930. Como a maioria dos países, a classificação francesa organiza os vinhos dos mais simples aos mais sofisticados, em quatro categorias:
Vin de Table
Sem regras estipuladas para sua produção, o Vin de Table (vinho de mesa) representa 22% da produção vinífera francesa. Vinhos que se encaixam nessa categoria podem ser produzidos com qualquer tipo de uva, cultivadas em qualquer região do país, e utilizar qualquer meio de fabricação, envelhecimento e engarrafamento.
A única exigência feita pelos órgãos regulamentadores franceses para os Vin de Table é que, em seu rótulo, não haja menção alguma ao tipo de uva, ano de safra e região de produção.
Vin de Pay ou regionais
São aqueles que possuem, pelo menos, 85% de uvas provenientes de uma determinada região (ampla) do país. Com a origem das uvas mais controlada do que os Vin de Table, os Vin de Pay podem exibir em seus rótulos a região geográfica da qual provêm.
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VDQS (Vin Délimité de Qualité Superiore)
Representando menos de 2% da produção vinífera francesa, a classificação VDQS foi oficialmente extinta há alguns anos, apesar de ainda ser utilizada informalmente por alguns produtores.
AOC (Appelation D'Origine Contrôleé)
No mais alto grau dentro da classificação dos vinhos franceses está a categoria AOC, que designa as bebidas com denominação de origem controlada. Assim como os demais vinhos pertencentes a essa categoria em outros países, todo o processo de produção da bebida é rigorosamente controlado e certificado, desde o cultivo e colheita das uvas até o processo de engarrafamento dos lotes.
Entretanto, diferentemente dos demais países, cada AOC francesa possui suas próprias regras de classificação de vinhos. Por exemplo: a região de Bourdeaux é constituída, por sua vez, por diversas sub-regiões, que possuem terminologias e classificações próprias para seus vinhos (Premiers Crus, Seconds Cru, Troisièmes Crus etc.) e por outras que, embora produzam vinhos de excelente qualidade, nunca foram classificadas. É o caso da sub-região de Entre-desMeurs.
Dica: A história do vinho no mundo: entenda como esta bebida colonizou os continentes
Siglas e características dos vinhos sul-africanos
Nossa viagem pelo mundo da classificação dos vinhos chega agora à África do Sul, país reconhecido internacionalmente hoje em dia pela qualidade excepcional dos vinhos que produz. E, para quem pensa que as bebidas sul-africanas são uma novidade no universo dos vinhos, saiba que, desde a década de 1970, já existe uma legislação específica que rege a origem e a classificação dos vinhos no país.
Em 1972, o governo demarcou as regiões viníferas sul-africanas, baseado em características como clima, relevo e condições ecológicas. Cada uma dessas regiões passou a ser chamada de GU (Geographical Unit).
Já em 1990, a legislação passou por reformas e, atualmente, vinhos produzidos em regiões que compartilham as mesmas condições ecológicas e cujas vinícolas tenham cantinas próprias passaram a ser denominados Estate. Dentro de cada área existem normas locais distintas, que variam de região para região.
Siglas e características dos vinhos brasileiros
Como não poderia deixar de ser, para fechar este conteúdo, falaremos, é claro, sobre a classificação dos vinhos brasileiros. O processo de reconhecimento e certificação das regiões viníferas brasileiras começou bastante tarde se compararmos com os demais países descritos no post de hoje: somente em 1995. Atualmente, os vinhos brasileiros são classificados em três categorias:
-
vinhos de mesa: vinho produzido com uvas não viníferas, em qualquer região do país;
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Indicação de Procedência (IP): são os vinhos que, comprovadamente, são provenientes de uma determinada região geográfica;
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Denominação de Origem (DO): bebidas fabricadas em regiões específicas, sob métodos de produção rigorosos e previamente estipulados.
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No ano de 2002, a região do Vale dos Vinhedos, no Rio Grande do Sul, finalmente conseguiu a primeira Indicação Geográfica do país, o que concedeu aos produtores da região o direito a etiquetar os rótulos dos vinhos produzidos dentro do padrão exigido com o selo de Indicação de Procedência, concedido pela Associação dos Produtores de Vinhos Finos do Vale dos Vinhedos (Aprovale).
Posteriormente, as regiões de Monte Belo, Pinto Bandeira e Altos Montes — todas também situadas no Rio Grande do Sul — alcançaram o reconhecimento do selo de IP. A região do Vale do Submédio São Francisco, na divisa da Bahia com Pernambuco, e da Campanha, no Rio Grande do Sul, estão com processo de Indicação Geográfica em andamento e, provavelmente, serão as próximas a serem reconhecidas.
Em 2012, a Aprovale alcançou sua principal meta: reconhecer o Vale dos Vinhedos como região DO (Denominação de Origem). Até o momento, essa é a única região vinífera do Brasil autorizada a exibir o selo DO nos vinhos que cumprem as exigências de obtenção da classificação.
Como não errar no processo de escolha de um bom vinho
São muitas as características que devem ser levadas em consideração na hora de escolher um bom vinho. Desde o tipo de uva, safra, gradação alcoólica e processo de envelhecimento, até a região de onde o vinho procede: absolutamente tudo influencia no resultado final, no sabor, aroma, textura e, especialmente, na qualidade da bebida.
Em função disso, todo apreciador de vinho deve possuir conhecimentos básicos, que o permitam interpretar corretamente cada rótulo e escolher a garrafa que mais se adapta ao seu gosto pessoal e à ocasião na qual será degustada. Caso contrário, as chances de cometer um erro ou levar "gato por lebre" são grandes!
Dica: Como as características da garrafa influenciam no vinho?
E foi exatamente para evitar essa situação que escrevemos o post de hoje, detalhando o sistema de classificação dos vinhos de diversos países ao redor do mundo. Porém, é importante encerrar este conteúdo ressaltando que, embora os vinhos com selo DO sejam comprovadamente produzidos sob métodos mais rigorosos e controlados, isso não significa, necessariamente, que os vinhos sem esse selo não sejam de qualidade.
Em alguns casos, rótulos classificados apenas com IG (Indicação Geográfica) acabam sendo melhor avaliados do que rótulos DO. Assim, apesar de ser superimportante conhecer a classificação dos vinhos ao redor do mundo, é imprescindível também levar em consideração o rótulo que melhor se encaixa em suas preferências individuais. Dessa forma, você sempre garantirá o sucesso em suas escolhas, pode acreditar!
Gostou de ficar sabendo absolutamente tudo sobre a classificação dos vinhos ao redor do mundo? Então, não deixe de complementar a leitura deste post e conheça, em detalhes, o famoso vinho francês Corte Bordalês, um dos mais prestigiados do mundo!