Avaliação de vinhos: você sabe o que é a escala Robert Parker?


Avaliação de vinhos: você sabe o que é a escala Robert Parker?

A experiência de degustar um bom vinho não se resume apenas ao ato de abrir a garrafa, servir e apreciar a bebida. Para quem dedica a vida à análise crítica de vinhos, uma etapa tão importante quanto as que antecedem esse momento é a que vem logo depois: a hora de escrever e traduzir em palavras o sentimento causado após o tão esperado contato com a bebida.

Atualmente, a variedade de críticos e especialistas em vinhos é enorme. Dos mais influentes, como o norte-americano Robert Parker, que criou a escala de avaliação mais respeitada do mundo — a escala Robert Parker, afinal de contas, leva seu nome — aos mais modestos, todos valorizam e tratam o momento de experimentar a bebida como uma arte.

Mas quais são os critérios usados por esses profissionais na hora de degustar e definir o que é um bom vinho? No post de hoje, vamos mostrar a importância dessa atividade e como um método conseguiu revolucionar o mercado de vinhos e transformar a forma como a bebida é comercializada e apreciada em todo o mundo. Acompanhe!

Afinal, o que é um bom vinho?

Gosto e preferência são padrões subjetivos. Conhecimento técnico, não. Os profissionais que dedicam suas vidas à experimentação e degustação de vinhos se baseiam em três etapas — o exame visual, o olfativo e o gustativo — para fazer a análise da bebida e definir o que é um bom vinho.

Esses parâmetros são critérios técnicos de julgamento e não condizem com a avaliação pessoal de um consumidor. Na prática, elas funcionam da seguinte maneira:

  • Visual: na primeira etapa da análise técnica de um vinho, avaliam-se aspectos como limpidez, brilho, tonalidade de cor, entre outros. Esses fatores dão uma ideia ao avaliador do estilo de vinho a ser degustado, como a idade do vinho por meio da coloração, se foi filtrado ou não, dentre outras características visuais;

  • Olfativo: avalia-se no aroma a intensidade, sua nitidez e a possível presença de defeitos. Nitidez significa o quão fácil é percebido o aroma do vinho; a intensidade em alguns vinhos é bem-vinda, já em outros, nem tanto. Dessa forma, não há uma regra a ser seguida. Os aromas defeituosos podem ter várias origens, como o ácido sulfídrico, que geralmente remete ao cheiro de ovo de podre, por exemplo. Outro exemplo pode estar associado ao desenvolvimento de levedura Brettanomyces, que produz substâncias que podem lembrar cheiros de remédio ou estábulo;

  • Gustativo: por fim, avalia-se o vinho no paladar. Um aspecto de grande importância é o equilíbrio entre os sabores. A acidez deve estar de acordo com o teor alcoólico e a intensidade de taninos do vinho. Outro aspecto muito importante é a nitidez gustativa, ou seja, o sabor do vinho deve ser condizente à sensação experimentada pelo degustador ao cheirar a amostra. Um vinho com aromas frutados e cítricos, em boca, deve manter o caráter frutado e apresentar boa acidez. Já um vinho tinto com aroma amadeirado deve mostrar a potência e a intensidade no paladar. Além disso, outro aspecto que conta pontos em uma avaliação é a persistência do sabor na boca.

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Como é feita a classificação de um bom vinho?

Cada crítico ou publicação decide qual método usar na hora de avaliar um vinho. Com a popularização crescente da bebida, hoje são centenas de sites, profissionais e pessoas especializadas em provar, analisar e escrever sobre vinhos.

A britânica Jancis Robinson segue uma escala de 20 pontos, sendo 12 a nota mínima. O sistema é baseado no modelo da educação superior francesa. Um vinho nota 20 é considerado “verdadeiramente excepcional” enquanto um que recebe nota 12 tem “falhas ou desequilíbrio”. A pontuação é dada para o sabor do vinho quando ele foi provado, levando em consideração o potencial de evolução percebido.

A revista norte-americana Wine Spectator usa o sistema de pontuação de 50 a 100. Os testadores da publicação fazem experimentações às cegas. Antes de iniciar o processo, um vinho já analisado é provado e usado como referência. Outros vinhos previamente testados são incluídos entre os que estão sendo analisados para garantir a consistência do método.

A nota máxima é dada para um vinho considerado “clássico”, já a mais baixa é atribuída a um  vinho “não recomendado”. As avaliações são baseadas principalmente na qualidade potencial: quão bons os vinhos serão quando estiverem no “auge”.

Considerado o crítico de vinhos mais importante do mundo, o também norte-americano Robert Parker foi o responsável por popularizar esse método de análise que vai de 50 a 100 pontos, hoje conhecido como escala Robert Parker. Segundo Parker, os sistemas usados anteriormente, principalmente os de 20 pontos que se tornaram populares no continente europeu, não davam flexibilidade suficiente para o avaliador e acabavam resultando em análises compressadas.

A “The Wine Advocate”, publicação criada por ele, “preza por uma avaliação do vinho de forma dura e crítica”. Parker diz que prefere subestimar a qualidade de um vinho ao invés de superestimar o produto, deixando de lado qualquer conceito prévio na hora de fazer a análise da bebida.

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Quem é Robert Parker?

Robert M. Parker Jr. nasceu em Baltimore, nos Estados Unidos, em 1947. Ele se formou com honras em História, História da Arte e Direito. Durante 11 anos e meio, trabalhou como advogado em um banco da cidade. Em março de 1984, aos 37 anos, pediu demissão do cargo de assistente jurídico geral para se dedicar em tempo integral à crítica de vinhos.

O interesse pela bebida surgiu aos 20 anos de idade, quando ele passou quase um mês visitando a então namorada (com quem hoje é casado há 46 anos) na Universidade de Strasbourg, em Alsace, na França. Parker descobriu que uma taça de vinho, na época, custava menos que um café ou um refrigerante, tomou gosto e tornou-se um apreciador.

Em 1975, surgiu a ideia de começar a escrever sobre vinhos por meio de um “guia independente para consumidores”, inspirado na paixão pela bebida e na falta de publicações com informação confiável sobre qualidade do vinho nos Estados Unidos. Para amigos e parentes, a carreira no Direito deveria ser prioridade, já que crítico de vinhos parecia ser uma profissão “romântica e nem um pouco rentável”. Em 2012, Parker vendeu sua participação maioritária na “The Wine Advocate” por um valor estimado em US$ 15 milhões.

O conceito da publicação foi formulado em 1978. O primeiro exemplar da revista foi enviado para uma lista de endereços adquirida em vários grandes varejistas de vinho. O número inicial de assinantes, em agosto de 1978, era de menos de 600. Quase 40 anos depois, a “The Wine Advocate” tem mais de 50 mil assinantes, não só nos Estados Unidos. A revista bimestral é enviada atualmente para 37 países diferentes, do Japão ao Brasil.

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O ponto de virada na carreira de Parker aconteceu em 1982, quando o crítico foi o primeiro a recomendar o Bordeaux vintage daquele ano. Ele declarou que o vinho era “deslumbrante e maravilhoso” e foi enfático ao recomendar que seus leitores comprassem essa variedade.

Com o diferencial de usar uma escala de pontos e textos diretos, a recomendação chegou facilmente aos ouvidos dos apreciadores de vinho dos Estados Unidos: o produto sumiu das prateleiras e produtores de todo o mundo perceberam o poder e a influência do norte-americano no mercado.

Desaprovação dos colegas e honrarias internacionais

Junto à popularidade vieram as críticas: muitos colegas de profissão dizem que sua importância foi tomando proporções tão grandes que alguns produtores se sentiram obrigados a personalizar seus vinhos ao paladar de Parker, que tem preferência por aqueles que são frutados e concentrados.

Como resultado, rótulos de todo o mundo, feitos a partir de uvas diferentes e usando métodos distintos, acabaram ficando com o mesmo sabor. Afinal, receber uma avaliação positiva na “The Wine Advocate” podia alavancar as vendas e fazer a carreira de qualquer produtor. Já uma nota baixa significaria até o fracasso de toda uma safra.

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Em entrevista ao jornal The New York Times, Parker declarou que isso era “besteira”. “Acho que a diversidade de vinhos produzidos hoje em dia é maior do que nunca”, defendeu. Apesar das polêmicas, Parker é o único crítico/escritor de vinho da história a receber a maior honraria presidencial de dois presidentes franceses e de um presidente italiano.

Em 1999, Jacques Chirac assinou um decreto dando ao norte-americano o título de Chevalier dans l’Ordre de la Légion d’Honneur (Cavaleiro da Ordem da Legião de Honra, em tradução livre). Na lista dos que receberam a honraria, estão o pintor espanhol Salvador Dalí, o cantor norte-americano Bob Dylan e o escritor colombiano Gabriel García Márquez.

O então presidente francês declarou que “Robert Parker é o mais seguido e influente crítico de vinhos franceses do mundo, algo que eu testemunhei ao escolher o vinho para o presidente Bill Clinton, que automaticamente se referiu a Parker como sua referência na hora de fazer uma escolha correta”.

Como funciona a escala Robert Parker na prática?

A atribuição de pontos na escala Robert Parker dá a cada vinho uma base mínima de 50 pontos. A partir daí, alguns fatores são levados em consideração na hora de analisar a bebida e chegar até a pontuação máxima de 100.

Mas, na prática, o que significa um Pinot Noir nota 74? E um Cabernet Sauvignon avaliado com 92? Veja abaixo como o norte-americano define seu sistema de notas, que tornou a crítica de vinhos acessível e popular nos Estados Unidos:

  • 96 - 100: um vinho extraordinário, de personalidade profunda e complexa, apresentando todos os atributos esperados de um vinho clássico da sua variedade. Vinhos deste calibre são dignos de um esforço especial na hora de encontrar, comprar e consumir.
  • 90 - 95: um vinho excelente, de excepcional complexidade e personalidade. Em suma, bebidas com essas notas são ótimos vinhos.
  • 80 - 89: um vinho que se encontra entre os patamares levemente acima da média e muito bom, apresentando vários graus de finesse e sabor, além de personalidade, sem falhas perceptíveis.
  • 70 - 79: um vinho médio, com pouca distinção, mas bem produzido. Em essência, um vinho simples e inócuo.
  • 60 - 69: um vinho abaixo da média, com deficiências visíveis, tais como acidez excessiva e/ou tanino, ausência de sabor, ou até mesmo aromas ou sabores sujos.
  • 50 - 59: um vinho considerado inaceitável.

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Os critérios usados pelo crítico

E como Parker faz para distribuir os pontos e decidir a nota final de cada vinho? Pegue papel e caneta e anote o método compartilhado pelo crítico mais influente do mundo na hora de avaliar a bebida:

  • Cor e aparência: são os pontos iniciais na análise de Parker e valem até 5 pontos. O crítico conta que, atualmente, como grande parte dos vinhos são bem feitos, costuma dar pelo menos 4 e muitas vezes 5 pontos neste quesito. Isso graças à tecnologia e ao uso crescente de enólogos profissionais na hora da produção.

  • Aroma e bouquet: os dois quesitos somam um máximo de 15 pontos na nota final. Aqui, é avaliado o nível de intensidade e dimensão.

  • Sabor e acabamento: esses dois tópicos merecem até 20 pontos. A intensidade, o equilíbrio, a limpeza e a profundidade no palato são considerações importantes ao distribuir os pontos nessa hora.

  • Potencial para evolução: aqui, Parker considera o nível geral de qualidade e o potencial para melhoria — o famoso envelhecimento do vinho. Essa última categoria vale no máximo 10 pontos.

Os critérios somam até 50 pontos na nota final do vinho — podendo chegar ao máximo de 100, já que cada bebida já começa a análise com a nota 50. Os resultados refletem um olhar “crítico e independente” sobre os vinhos. De acordo com Parker, preço e reputação do produtor não devem afetar a classificação de maneira alguma. Antes de reduzir o ritmo de trabalho, em 2015, ele passava três meses por ano degustando em vinhedos. Durante os outros nove meses, seis ou até sete dias da semana eram dedicados exclusivamente à degustação e à escrita. Parker chegou ao ponto de provar 10 mil vinhos diferentes por ano.

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Embora tenha sido sugerido que o sistema de pontuação não é o mais adequado para avaliar uma bebida que foi exaltada de forma romântica durante séculos, Parker defende que o vinho é “como qualquer outro produto de consumo”. Ele garante que existem padrões específicos de qualidade que os profissionais reconhecem imediatamente. O uso de vinhos de referência durante o julgamento também é uma maneira de “validar” esse tipo de análise.

Com mais de 40 anos de experiência, o norte-americano acredita que pontuar e classificar vinhos é nada mais do que pegar uma opinião e aplicar algum tipo de sistema numérico a ela. Isso permite uma comunicação rápida de informações, tanto para especialistas quanto para apreciadores casuais da bebida.

No sistema de Parker, a pontuação dada para um vinho específico reflete a qualidade do produto no seu auge. Esse processo, no entanto, pode ser complicado: como avaliar e atribuir uma pontuação a uma bebida que vai mudar e evoluir por dez anos ou, muitas vezes, até mais do que isso?

Grande parte dos vinhos que tiveram resenhas publicadas na “The Wine Advocate” foram provados diversas vezes e a pontuação representa uma média cumulativa do desempenho da bebida nas degustações.

Quais são os vinhos mais famosos avaliados por Robert Parker?

Como falamos, uma avaliação positiva do crítico de vinhos mais influente do mundo pode fazer a carreira de qualquer produtor — ao mesmo tempo, uma análise negativa pode significar o fracasso de uma safra inteira. Mas quais são as características dos vinhos que figuram entre os mais bem avaliados por Robert Parker?

Separamos uma lista com 5 exemplares considerados “excelentes” e “extraordinários” de acordo com os critérios usados pelo norte-americano. Estes vinhos ganharam fama ao receber pontuações entre as mais altas na escala do crítico.

1. Tua Rita Redigaffi — 100 pontos na escala Robert Parker

Esse Merlot "in purezza" foi o primeiro vinho italiano a receber a nota máxima na escala Robert Parker. Seu nome se deve a um pequeno riacho que corre junto à propriedade onde o vinho foi produzido, localizada na região de Toscana.

Em 1994, quando Rita e Virgil reservaram duas barricas da produção Merlot, talvez não imaginavam que haviam criado o que se tornaria um vinho de prestígio internacional. A partir das vinhas plantadas em 1988, no coração da empresa, nasceu um vinho excepcional. A localização do vinhedo, a composição do solo e o microclima resultaram em um produto único.

2. Mastrojanni Brunello di Montalcino DOCG — 96 pontos na escala Robert Parker

Este vinho italiano da safra 2010 é uma bebida especial, estruturada, com boa carga tânica e muito persistente. Ele é considerado uma amostra incrível da elegância e da potência que podem ser extraídas da uva Sangiovese.

Com coloração vermelho rubi, reflexos grená e aroma com toque de frutas vermelhas e baunilha, além de nuances de folha de tabaco, apresenta uma boa estrutura tânica e persistência em boca. Ele harmoniza de forma espetacular com alcatra ao molho de nozes, carpaccio e carré de cordeiro.

3. Don Tommaso Chianti Classico DOCG — 94 pontos na Escala Robert Parker

Este vinho é dedicado a Tommaso Corsini, grande inovador, especialista em agricultura e pecuária. É um vinho de muita personalidade, classe e elegância. Seu aroma de ameixa com um toque elegante de madeira combina perfeitamente com a estrutura apresentada em boca.

Na análise olfativa, ainda é possível perceber toques de pimenta preta, tomate maduro, folhas de louro e sândalo. Em boca, é estruturado e persistente com notas de baunilha, tabaco e grão de café torrado.

4. Mastrojanni Brunello di Montalcino Vigna Schiena d'Asino  DOCG — 93 pontos na Escala Robert Parker

O Vinhedo Schiena d'Asino é considerado o melhor Cru da Mastrojanni. Esse poderoso e exclusivo Brunello, com apenas 6.000 garrafas, é um verdadeiro ícone. De longuíssima guarda, os anos que se passam ajudam a esculpi-lo, revelando todo o seu potencial durante a evolução.

A maturação foi feita durante 42 meses em barris de carvalho francês. A coloração vermelho rubi com reflexos grená; o aroma com toques de baunilha e pimenta, com nuances de tabaco; a estrutura e longa persistência em boca. Todos esses fatores fazem com que ele seja um colecionável imperdível.

5. Pietro Rinaldi Barolo DOCG — 92 pontos na Escala Robert Parker

Um vinho untuoso e aveludado, que carrega aromas intensos de frutas vermelhas e toques florais. Em boca, apresenta-se vigoroso, como um bom Barolo deve ser, revelando notas de licor de cereja e cacau com taninos equilibrados.

Sua textura é elegante, acompanhada de um final longo e polido. Ele harmoniza perfeitamente com carnes vermelhas grelhadas, carré de cordeiro e javali.

6. Pietro Rinaldi Monvigliero Barolo DOCG — 92 pontos na Escala Robert Parker

Os vinhedos estão localizados em Movigliero, Verduno, uma sub-região com alta vocação para o cultivo da uva Nebbiolo. De paladar amplo e intenso, este longevo Barolo da safra 2007 é harmônico e inspirador. Seus taninos maduros proporcionam uma incrível textura no paladar, culminando em um final de boca de longa persistência.

O aroma é profundo e complexo, revelando inúmeras camadas aromáticas à medida que ganha oxigênio. Notas de ameixas secas e amoras maduras são permeadas por delicadas nuances de violetas e alcaçuz, além de notas balsâmicas e de frutas secas.

No paladar, mostra-se profundo e equilibrado, resultado da harmonia entre o perfeito terroir de Monviglero, a mais nobre área de Verduno, e dos 22 meses de maturação em carvalho. É um vinho potente, com taninos firmes e um longo e envolvente final de boca.

     

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Como avaliar um vinho então?

Nada substitui o seu paladar. Robert Parker defende seu método de avaliação e diz que o sistema de pontuação é importante para que o leitor consiga analisar a qualidade geral de um vinho em relação ao estilo e à categoria no qual ele se encaixa. Nenhum sistema de pontuação é perfeito, mas, para o especialista, um modelo que fornece flexibilidade, se aplicado pelo mesmo provador sem preconceito, pode quantificar diferentes níveis de qualidade de um vinho e dar ao leitor o acesso à opinião de um profissional de forma simplificada.

Para o crítico, no entanto, não há nada que substitua seu próprio paladar: depois de degustar milhares de vinhos de todas as regiões do planeta, Parker garante que não há educação melhor do que provar o vinho você mesmo. Portanto, siga o conselho do crítico mais respeitado do mundo: experimente, faça sua análise e tire suas próprias conclusões. Se precisar, claro, consulte guias, revistas e busque a opinião de quem dedica boa parte do seu tempo à avaliação da bebida.

Gostou de conhecer mais sobre a figura histórica que é Robert Parker, seu significado para o universo dos vinhos e da importância do trabalho de um crítico? Assine nossa newsletter e não perca nenhum dos nossos próximos conteúdos!




Por
08/06/2017


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